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Carrinha parte do Porto para percorrer o país e alertar comunidade sobre a hipertensão

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Foi do Porto, mais precisamente, da Rua de Alferes Malheiro que partiu a carrinha que vai percorrer oito cidades do país (incluindo o Porto) "Pela Saúde de Portugal", até julho de 2024.

A iniciativa é da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Hipertensão e está integrada na "Missão 70-26", projeto que pretende alertar para a Hipertensão Arterial e Risco Cardiovascular Global, desenhado para decorrer até 2026.

A vereadora da Saúde e Qualidade de Vida, embaixadora da iniciativa, participou do momento e destacou a importância daquela "missão”, sendo que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, "a hipertensão arterial afeta um em cada três adultos em todo o mundo".

"Portugal é um dos países da Europa com maior prevalência de hipertensão e, no Porto, dados do Observatório Regional de Saúde do Norte, relativos aos dois agrupamentos de centros de saúde da cidade (Porto Ocidental e Porto Oriental), colocam a hipertensão entre as principais causas de morbilidade, entre 2016 e 2021", referiu Catarina Araújo.

A responsável política explicou a aposta da Câmara do Porto no planeamento de políticas e estratégias no âmbito da saúde, nomeadamente através Plano Municipal de Saúde. No caso da hipertensão e a título de exemplo, Catarina Araújo destacou dois programas municipais: "o 'Nutrição Ativa', que partindo de uma avaliação nutricional individualizada, trabalha o desenvolvimento de competências para hábitos alimentares saudáveis, tudo no contexto das nossas piscinas municipais, aliando assim a promoção de uma alimentação saudável à prática da atividade física regular, e o 'NABo – Nutrição e Alimentação' no Bolhão, programa municipal de promoção de literacia alimentar e nutricional, com diferentes eixos de ação – para o público em geral, para jovens e para vendedores – todos a decorrer no contexto do nosso Mercado do Bolhão".

A “Missão 70-26” quer efetuar rastreios à população, aumentar a literacia na área da hipertensão, através de sessões na comunidade e atualizar os profissionais de saúde envolvidos no seguimento dos doentes. O grande objetivo é alcançar 70% de controlo dos hipertensos seguidos nos cuidados de saúde primários até 2026.