Cultura

Casa da Música harmoniza tecnologia e inclusão para criar o património musical do futuro

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

Durante dois dias, a Casa da Música foi um verdadeiro ponto de encontro entre a criação artística, a performance e a inclusão. Celebrando e perspetivando a evolução da relação entre tecnologia e música, o Porto Eletronic Music Symposium ofereceu concertos, oficinas e mesas redondas, "capacitando todos aqueles que estão a pensar e criar o património do futuro, hoje".

Assumindo o orgulho do Município em associar-se a um evento que "fomenta um ecossistema de inovação, reconhecendo este como o caminho para a transformação", o vice-presidente da Câmara do Porto considera que "esta transformação envolve uma revolução nas mentalidades, na cultura, na produtividade, na eficiência e na forma como abordamos o trabalho e o futuro".

Na sessão de abertura do simpósio, organizado pela Digitópia, Filipe Araújo reforçou que a iniciativa se traduzia num "verdadeiro ponto de encontro e plataforma de partilha, não só para a comunidade artística, mas também para instituições académicas e culturais".

O vice-presidente da Câmara considera que essa união "reflete a nossa capacidade coletiva de abraçar novas ideias, promover a inovação e moldar o futuro da música, da tecnologia e do seu impacto positivo na sociedade".

Para o também responsável pela Inovação e Transição Digital, "um aspeto particularmente interessante" do Porto Eletronic Music Symposium "é o foco na tecnologia e na sua capacidade de explorar novas fronteiras musicais".

Crente de que a Inteligência Artificial é "um catalisador que está a abrir caminhos inimagináveis no cenário musical, bem como na transformação da nossa cidade", Filipe Araújo lembra que estamos a assistir "a uma fusão sem precedentes entre a criatividade humana e capacidades tecnológicas quase ilimitadas, dando origem a formas de expressão musical que desafiam as nossas noções tradicionais".

Inclusão e criação artística são, igualmente, "pilares fundamentais" da iniciativa promovida pela Casa da Música. O vice-presidente mostra esperança na "possibilidade de criar instrumentos universais, acessíveis a todos, independentemente das suas capacidades".

Por isso, partilhou Filipe Araújo, "orgulhamo-nos de o Porto ser palco de um evento que destaca a inovação musical e tecnológica e abraça o valor da inclusão, essencial para a transformação numa sociedade inclusiva que não deixa ninguém para trás".