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Centro Histórico do Porto celebrado em festa pelas ruas e memória da cidade

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Hoje, 28 de março, é Dia Nacional dos Centros Históricos (DNCH), mas a festa no Porto fez-se por antecipação. No último sábado, foram 10 horas de atividades, para celebrar um Centro Histórico classificado como Património Mundial pela UNESCO, desde 1996.

O programa incluiu visitas guiadas, exposições, oficinas e espetáculos de música e dança. Até às 19 horas, museus, monumentos, igrejas e outras instituições também estiveram de portas abertas ao público, em iniciativas promovidas por mais de 20 entidades.

O Museu da Cidade apresentou um conjunto de visitas guiadas no exterior, todas elas gratuitas. Os participantes puderam conhecer a história de algumas ruas e os seus edifícios, as ligações ao rio, à região do Douro e ao vinho. A arte da zona ribeirinha foi alvo de um percurso pedestre, assim como o Porto medieval, entre a cota alta da Batalha e o rio Douro.

O público mais novo é sempre alvo de uma atenção especial, com mais de 60 atividades pensadas para as famílias. Oficinas, visitas guiadas e até um pedipaper para descobrir e explorar os enigmas da memória do Hospital de Santo António e do Hospital Joaquim Urbano.

Música e dança são condimentos essenciais em qualquer festa e não foram exceção. O Palácio das Artes, no Largo de São Domingos, acolheu vários espetáculos de dança, a cargo de seis escolas de dança da cidade. Já no Centro Português de Fotografia, o espetáculo "Piano delle Arti" juntou em palco alunos portugueses e italianos, numa apresentação onde a música e a dança estiveram de mãos dadas.

No Terreiro da Sé, a Banda Sinfónica Portuguesa apresentou um concerto especialmente pensado para o Dia Nacional dos Centros Históricos.

Em data de celebração, também foi possível olhar para o futuro com novo Plano de Gestão e Sustentabilidade do Centro Histórico, desenvolvido pelo Município do Porto, através da empresa municipal Porto Vivo, SRU, e que foi um dos destaques na programação do dia. A Porto Vivo procurou mostrar aos visitantes não só as linhas estratégicas de ação do novo plano, como também uma breve exposição, com imagens e documentos, que retrataram a evolução do Centro Histórico do Porto, uma mostra que esteve patente no Palácio das Artes.