Crianças e jovens de Campanhã apresentaram "Querido Planeta Azul"

Um grupo de crianças e jovens de Campanhã apresentou, na Praça D. João I, o espetáculo final da primeira residência artística enquadrada no projeto “Querido Planeta Azul”. A iniciativa, promovida pela Domus Social e pelo Balleteatro, cruzou diferentes áreas artísticas: escrita, canto, dança, teatro e música.

O “Querido Planeta Azul” reuniu artistas e jovens, entre os 12 os 17 anos, num espetáculo que convidou a uma reflexão sobre temas e desafios da atualidade e, também, a uma celebração da casa comum, o planeta Terra. Com direção artística de Isabel Barros e produção do Balleteatro, o espetáculo deu, também, palco às competências artísticas das novas gerações da cidade.

O projeto “Querido Planeta Azul” contempla a realização de três residências artísticas junto das comunidades desfavorecidas de Campanhã, cada uma com duração de seis meses. O culminar de cada residência, e de todas as aprendizagens realizadas, acontece na apresentação pública de um espetáculo final, no qual todos os alunos são envolvidos no processo de produção. Para além do espetáculo final, com acesso gratuito, o resultado de cada residência artísticas estende-se a seis músicas, um teaser e um videoclipe.

A cada residência, a curiosidade dos alunos é despertada em relação a diferentes áreas artísticas, tendo, cada um, a oportunidade de participar em oficinas de escrita criativa, de canto, de movimento, de composição musical e de criação.

Em parceria com o Centro Juvenil de Campanhã e a Escola Básica e Secundária do Cerco, esta iniciativa pretende, ainda, promover a integração dos jovens no seio das suas comunidades e, tal como o nome deixa adivinhar, sensibilizar os participantes para a necessidade da valorização dos recursos do planeta.

O projeto “Querido Planeta Azul” é promovido pela Domus Social, empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional do Município do Porto, e pelo Balleateatro. A iniciativa é cofinanciada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e surge no âmbito dos Planos de Ação das Operações Integradas dos Territórios de Intervenção (PAOITI).