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Matinés do Cineclube estão de regresso ao Batalha

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As matinés regressam ao Batalha neste fim de semana, com sessões aos domingos, às 11h15. Até outubro, serão exibidas obras de Orson Welles, Luis Buñuel, Jean Renoir e um filme realizado em conjunto por grandes mestres do cinema.

“Les plus belles escroqueries du monde” (1964) é uma jornada cinematográfica pela arte da fraude. O filme, que será exibido a 8 de setembro, reúne um conjunto de pequenas histórias — da autoria de diferentes cineastas — inspiradas em notícias reais sobre engenhosos golpes realizados em várias cidades: Japão (“Les cinq bienfaiteurs de Fumiko”, de Hiromichi Horikawa), Amesterdão (“La rivière de diamants”, de Roman Polanski), Nápoles (“La feuille de route”, de Ugo Gregoretti), Marraquexe (“Le grand escroc”, de Claude Chabrol) e Paris (“L’homme qui vendit la Tour Eiffel”, de Jean-Luc Godard).

A 22 de setembro, “F for Fake” (1973), de Orson Welles, examina com deleite a linha ténue entre a verdade e a ilusão, a arte e a mentira. A história, que entrelaça diferentes narrativas, parte de Elmyr de Hory, um célebre falsificador de arte, e Clifford Irving, autor de uma falsa autobiografia de Howard Hughes, para expor falsificações e falsificadores — incluindo o próprio cineasta que, ao surgir como narrador e participante, adiciona camadas de ilusão ao filme.

No dia 6 de outubro, “Ensayo de un crimen” (1955), de Luis Buñuel, conta a história de Archibaldo de la Cruz que acredita que é responsável pela morte de várias mulheres. Interrogado por um juiz, o homem revela os motivos pelos quais acha que deveria ser julgado. Descrito como um dos melhores filmes de Buñuel, destaca-se pelo sentido de humor mordaz.

A 27 de outubro, é apresentado “French Cancan” (1955), de Jean Renoir. Nesta comédia em Technicolor — protagonizada por Jean Gabin (e com uma breve participação de Edith Piaf) — Renoir conta a história da abertura do icónico Moulin Rouge. “French Cancan” é uma viagem frenética pelos cabarés e pela sociedade parisiense do século XIX.