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O Cultura em Expansão é para ver e para fazer até dezembro

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Para além de espetáculos de música, dança, teatro e diferentes cruzamentos disciplinares, o Cultura em Expansão convida o público a participar ativamente em alguns projetos artísticos, até ao fim da edição deste ano.

Criado e orientado por Hugo Cruz, “Temos nós, também, direito à preguiça?” é o primeiro destes projetos participativos e decorre na Casa do Salgueiros, entre os dias 10 e 14 de setembro, das 19 às 22 horas, culminando com uma apresentação pública no dia 15 de setembro, às 17 horas.

Esta residência artística propõe um mergulho no espaço e tempo da “paragem” nos nossos quotidianos, explorando a necessidade urgente e preciosa de “preguiçar” e imaginar novos modos de fazer, estar e ser.

Dirigida a todas as pessoas interessadas, sem necessidade de qualquer pré-requisito na área das artes, a participação neste projeto é gratuita, mas está limitada a 20 participantes, sendo necessária inscrição através do endereço de correio eletrónico culturaemexpansao@agoraporto.pt.

Construção de máscaras e criação dramatúrgica

Já no mês de outubro, a Confederação, parceiro do Cultura em Expansão em Miragaia propõe três oficinas no Atelier Miragaia, orientadas pelo encenador, dramaturgo, ator e formador Nuno Pino Custódio.

A primeira – “Construção de Máscara em Papier Maché” – parte dos moldes das máscaras usadas no espetáculo-conferência “Uma vez Polichinelo” (que tem lugar no dia 3, no auditório do Grupo Musical de Miragaia) e propõe aos participantes desta oficina a construção de uma máscara em papier maché, adaptada para uso em palco, dada a elevada qualidade construtiva da técnica.

Esta oficina, destinada não só a atores, encenadores, designers de cena, mas também ao público em geral, desenvolve-se entre os dias 4 de outubro (das 19 às 22h30) e os dias 5 e 6 de outubros (das 10 às 19 horas).

E para quem conclua esta oficina, segue-se a de “Construção de Máscara em Couro, que irá decorrer no mesmo local, entre os dias 7 e 10 de outubro, das 19 às 23 horas.

Na terceira e última oficina – “Actor-Criador: em torno de “Uma vez Polichinelo” –, Nuno Pino Custódio irá trabalhar com os participantes as áreas da dramaturgia, improvisação, pantomima, representação com máscara, criação de personagem e espetáculo, promovendo junto dos participantes um saber-fazer autónomo, efetivo e consciente por parte daqueles que procuram assumir em cena as suas próprias vontades. Esta oficina irá decorrer entre os dias 11 de outubro (das 19 às 23 horas) e os dias 12 e 13 de outubro (14 às 20 horas).

A participação em todas as oficinas é gratuita e pressupõe pré-inscrição através do endereço de correio eletrónico online@confederacao.pt. Está limitada a maiores de 16 anos.

Encruzilhada: contradições, intuição e (im)possibilidades como prática artística

Para terminar, em novembro, os artistas transdisciplinares Aura, Dori Nigro e Xavier de Sousa irão conduzir três laboratórios de criação abertos ao público na Casa das Artes do Bonfim, integrados no projeto “Encruzilhada”, que pretende ser um espaço aberto às contradições, à intuição e às (im)possibilidades enquanto prática artística.

O primeiro laboratório – “Fluxo” – decorre entre os dias 18 e 20 de novembro, das 18 às 20 horas, e será facilitado por Xavier de Sousa.

Procurando explorar o trabalho invisível de adaptação estrutural, cultural e linguística de comunidades migrantes no seu dia-a-dia e focando no impacto que esse trabalho tem na nossa capacidade de expressão e imersão nas comunidades que nos rodeiam, os participantes irão trabalhar métodos de escrita criativa, construção de narrativa e performance a partir de experiências pessoais de adaptação.

Segue-se, entre os dias 21 e 23 de novembro, no mesmo horário, “Sexo e Morte: entre exercícios libidinais e liminares”, um laboratório facilitado por Aura, que pretende celebrar a vida e da morte através da leitura de excertos, da escrita criativa e da transposição de texto para movimento, refletindo sobre a nossa identidade durante e após a vida.

Para terminar, entre os dias 25 e 27 de novembro, também das 18 às 20 horas, Dori Nigro irá conduzir “Pedagogias de Resistência”, um laboratório em que o artista propõe um diálogo poético e performativo a partir de práxis contra coloniais enquanto pedagogias de resistência, refletindo criticamente caminhos de emancipação e cura, invocando práticas, invenções e movimentos que fazem crescer raízes em terra infértil.

Os três laboratórios destinam-se a maiores de 16 anos, e a participação é gratuita, mediante inscrição através de formulário, disponível no site do Cultura em Expansão.