Economia

O Porto que se repensa vai à QSP Summit ao encontro dos líderes da gestão e do marketing internacional

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A QSP Summit desafiou a "Repensar as Organizações" e o Porto respondeu, mais uma vez, à chamada com a sua máxima capacidade de adaptação no caminho por uma cidade cada vez mais sustentável. Na 17.ª edição da conferência centrada na gestão e no marketing, que junta, na Exponor, mais de 100 expositores, 3.500 participantes e uma centena de oradores de renome internacional, deu mostras da estratégia de atração de atenções e investimento em várias vertentes, da economia ao turismo, do empreendedorismo ao talento.

"Há uma coisa que é evidente: a QSP Summit tem 17 anos. Estamos a falar de um evento gigante com projetos muito diferentes, pensadores de nível mundial. O Porto tem que estar presente. Ponto". As palavras são do vereador da Economia, Emprego e Empreendedorismo.

No stand onde o Município promove ferramentas e estratégias de atração e desenvolvimento – como o TERA, o Scale Up ou o Porto Leading Investors – , Ricardo Valente afirma que o Porto é uma cidade "que procura adaptar-se" e, dessa forma, potenciar a inovação.

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"A cidade é um ecossistema de organizações, tem que ter esta plasticidade, esta adaptabilidade para ser capaz de alavancar, potenciar ou, pelo menos, não restringir a capacidade do seu ecossistema de inovar", sublinha.

Para Ricardo Valente, a QSP Summit é "um espaço de encontro", de networking, uma vez que "o público do evento são líderes, decision makers, e, portanto, um público já com um nível de informação muito grande sobre a cidade".

"Não estamos aqui para evangelizar ninguém sobre o que é o Porto, as pessoas já o conhecem", acredita o vereador, destacando a aposta de levar à conferência outros temas, como o da sustentabilidade, "o nosso desiderato final, a cidade sustentável na sua vertente genérica".

Ricardo Valente refere o Porto como uma "cidade funcional em que economia e turismo casam e constroem em conjunto". Por isso, também está na QSP Summit o VisitPorto e, porque é de adaptabilidade que se fala na conferência, a nova estratégia dos quarteirões que o Município está a desenvolver para dispersão dos fluxos turísticos pela cidade.

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"Vamos aproveitar este mote de repensar as organizações porque o que estamos a fazer é repensar a cidade", afirma a vereadora do Turismo. Catarina Santos Cunha sublinha que "o impacto económico é absolutamente fundamental, mas temos que o fazer de uma forma equilibrada e de forma a que esse desenvolvimento económico chegue a todo o território".

Para a vereadora, "sempre que estes eventos acontecem, sempre que trazemos estrangeiros à cidade, e eventos desta dimensão, conseguimos mostrar a cidade que é para visitar, a cidade que é para investir, para estudar".

E, claro, "há sempre um aumento de negócio, um aumento de partilha de comunicação, há sempre coisas novas que surgem, gente que vem investir e isso é que é, realmente, fundamental". Há uma cidade que se repensa.

A QSP Summit termina esta quinta-feira, tendo recebido no palco da Exponor nomes como o da professora da Harvard Business School, Linda Hill, Ravin Jesuthasan (Mercer), Scott Morrison (The Boom!), Rohit Bhargava (Non-Obvious Company), Christina Stathopoulos (Dare To Data), Costas Markides (London Business School) e ou Kindra Hall (autora e especialista em comunicação).

A cerimónia de abertura teve lugar, como habitualmente, no Teatro Rivoli.