Sete árvores emblemáticas da paisagem do Porto ganham classificação oficial
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Filipa Brito
Um conjunto de sete árvores centenárias dos Jardins do Palácio de Cristal foi classificado de interesse público, tendo em conta o seu caráter já emblemático da paisagem do Porto, entre outros aspetos.
Vulgarmente chamadas Palmeiras de Leque do México, as sete árvores são exemplares da espécie Washingtonia robusta e a sua classificação resulta da proposta da Câmara do Porto e do despacho do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, de 7 de novembro de 2018, publicado no Diário da República n.º 60/2019, Série II de 2019-03-26.
Trata-se de sete exemplares centenários, dos primeiros a serem introduzidos no território nacional, que têm idades entre os 130 e os 150 anos e constituem uma referência paisagística desde a primeira metade do século XX, fazendo parte do perfil da cidade do Porto visível do Rio Douro e de Vila Nova de Gaia.
Estas palmeiras impõem-se visualmente no espaço envolvente pela elegância de cada um dos exemplares, conferida pela verticalidade e delicadeza dos espiques e singularidade do conjunto, conhecido também como "as sete magníficas" ou "as sete irmãs".
A classificação do conjunto sobrepõe-se ao reconhecimento isolado de cada exemplar, pelo valor paisagístico acrescido e finalidade de conservação de um elemento de referência na paisagem da cidade do Porto.
Esta classificação surge poucos dias depois de uma outra árvore dos Jardins do Palácio de Cristal - uma Metrosideros com cerca de 150 anos - ter sido também alvo do reconhecimento oficial de "interesse público".