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Sustentabilidade e ação climática já estão na agenda do Turismo do Porto e Norte de Portugal

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A Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) formalizou a sua adesão ao Pacto do Porto para o Clima, juntando-se a uma comunidade de mais de 250 organizações subscritoras que estão, ativamente, comprometidas a contribuir para a neutralidade climática da cidade do Porto até 2030. A assinatura formalizou-se recentemente, na presença do vice-presidente da autarquia, Filipe Araújo.

Luis Pedro Martins, presidente da TPNP, firmou a assinatura que confirma a subscrição do Pacto do Porto para o Clima por esta organização representativa do setor do Turismo do Porto e da região Norte do país. Agora, são exatamente 255 as entidades públicas e privadas que já aderiram a este compromisso conjunto de múltiplas organizações do Porto e que visa juntar vontades e ações concretas em torno da descarbonização da cidade.

No edifício localizado na Rua Miguel Bombarda, em pleno coração do Porto, e que atualmente acolhe alguns dos serviços desta entidade, Filipe Araújo e Luis Pedro Martins discutiram as intenções comuns, tendo em vista uma maior colaboração em torno da sustentabilidade do setor. Este foi mais um passo rumo a uma ação cada vez mais comprometida e assertiva dos agentes turísticos que atuam na Invicta.

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"Este é um passo que torna mais visível a nossa vontade e disponibilidade para colaborar em prol de uma maior sustentabilidade do setor, assunto que já temos vindo a desenvolver em estreita colaboração com a Câmara do Porto", assegura Luis Pedro Martins.

Ainda neste âmbito, já havia sido lançado o programa de mobilização "Ser Turismo Sustentável", que o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal afirma ser um "verdadeiro movimento para a sustentabilidade e que integra um conjunto de compromissos aos quais podem aderir as empresas do setor, para transformarem as suas operações e torná-las mais sustentáveis".

Todos os setores são relevantes para o caminho de transição climática que está a ser feito na cidade do Porto

Por seu turno, Filipe Araújo defende que "todos os setores são relevantes para o caminho de transição climática que está a ser feito na cidade do Porto, uma vez que o envolvimento conjunto e o caminho comum são determinantes para o sucesso da iniciativa, sem esquecer a motivação do Município de liderar pelo exemplo".

O Pacto do Porto para o Clima tem encontrado terreno fértil para crescer e "é com muita alegria que vejo cada vez mais organizações a colocarem uma grande ambição e medidas concretas para assegurar a sustentabilidade da cidade", elogia Filipe Araújo. O "desafio é grande e ambicioso, mas perfeitamente ao alcance da força e determinação das gentes do Porto", assegura o autarca.

Recorde-se que a cidade do Porto foi selecionada, pela Comissão Europeia, para integrar o grupo das 100 Cidades Inteligentes e com Impacto Neutro no Clima, e como Cidade Missão, a ambição é que o Porto seja líder, a nível nacional e europeu, na ação climática, antecipando a neutralidade carbónica para 2030.

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