Economia

Autarcas da Área Metropolitana também não aceitam distribuição dos fundos comunitários

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Miguel Nogueira

A Área Metropolitana do Porto juntou-se hoje a Rui Moreira e decidiu rejeitar hoje o montante de verbas comunitárias
proposto para o Norte pela CCDR-N para a contratualização com os municípios e
vão pedir uma reunião ao ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional. "Há
objetivos a cumprir neste novo paradigma dos fundos comunitários que com este
envelope financeiro não são atingíveis", afirmou o presidente do
Conselho Metropolitano do Porto, Hermínio Loureiro, no final de uma
reunião de trabalho dos autarcas da AMP para discutir e analisar a questão.


Segundo
o também presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis (PSD), os autarcas da Área Metropolitana decidiram pedir uma reunião com caráter de urgência ao ministro
Poiares Maduro, para lhe transmitir as preocupações
relativamente ao futuro.


Hermínio Loureiro, em declarações à Lusa, citadas por vários órgãos de comunicação social online, afirmou: "não concordamos com o que está em cima da mesa neste momento e por isso vamos
fazer chegar essa posição à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
do Norte (CCDR-N) ainda hoje", acrescentou.

Segunda-feira, Rui Moreira tinha já afirmado, durante a Assembleia Municipal, que entendia que o Conselho Metropolitano não deveria aceitar o acordo: "Não vamos aceitar isso. Os fundos comunitários não são uma dádiva. O presidente da CCDRN não nos está a dar nada", disse então. O presidente da Câmara apelidou de "submissão" a aceitação da proposta de pacto de desenvolvimento em que sobram "migalhas" para a região.


Rui Moreira respondia também às palavras de Emídio Gomes, presidente daquela entidade, que domingo deu uma entrevista ao JN, dizendo que o presidente da Câmara do Porto não se deveria ter pronunciado sobre o processo de "overbooking" dos fundos comunitários.


Respondendo segunda-feira ao presidente da CCDRN, Rui Moreira disse: "Recordo-me dos presidentes da Comissão de Coordenação. Recordo-me de Valente de Oliveira, Braga da Cruz, Arlindo Cunha, Elisa Ferreira e de Carlos Lage, mas não me recordo de mangas-de-alpaca".