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Cor(p)o Metropolitano está de regresso e reúne centenas de vozes em palco

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Filipa Brito / Arquivo

Um coro polifónico e intermunicipal composto por vozes da comunidade dos 17 municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP) vai subir, amanhã, ao palco do Pavilhão Multiusos de Paredes, pelas 21h30, para um espetáculo único de criação coletiva e colaborativa. Dele fazem parte 37 pessoas do Porto, que responderam à open call, lançada em abril.

Depois de, em 2021, o projeto Cor(p)o Metropolitano ter levado a cabo 17 residências artísticas, que culminaram com a apresentação de 17 espetáculos únicos em cada um dos municípios que compõem a AMP, em 2022 apresentou-se pela primeira vez, de forma conjunta, em Espinho, num espetáculo "olhar-viagem" pelos territórios e pela memória coletiva da Área Metropolitana do Porto.

Nas edições de 2021 e 2022, o Cor(p)o Metropolitano desenvolveu o seu trabalho a partir de uma reflexão sobre o património material e imaterial, os lugares do seu lugar. Este ano, é o olhar deste Corpo sobre si mesmo e sobre as partes que lhe dão forma, que serve de mote a esta nova criação artística em comunidade.

Mais de 500 vozes em palco

O Cor(p)o Metropolitano é constituído por mais de 500 vozes, dos sete aos 89 anos, oriundas dos 17 municípios da área metropolitana, reunidas a partir de uma convocatória aberta que registou, em 2023, um número recorde de inscrições.

Este projeto é desenvolvido sob a chancela MATER 17, a marca da ação cultural da AMP que abriu espaço, em cada município e na esfera metropolitana, a um trabalho colaborativo entre autarcas, técnicos, agentes culturais e membros de cada comunidade. É também um dos muitos resultados do compromisso da AMP com a cultura, refletindo princípios da Carta Metropolitana para a Cultura 2023-2028, nomeadamente os que incidem no investimento, no estímulo e na promoção da criação artística como fator de participação, inclusão e acessibilidade.

Através de sessões exploratórias de criação, o processo de trabalho, iniciado em abril de 2023, conta com a direção musical de Ana Bento, André No, Beatriz Rola, Daniela Castro, Inês Lapa, José Figueiredo, Inês Luzio, Miguel Fernandes, Patrícia Lestre, Rita Campos Costa, Rui Souza, Sara Yasmine e Sofia Portugal. A direção artística do espetáculo está a cargo do coletivo formado por Ana Bento, Miguel Fernandes, Mauro Rodrigues, Rita Campos Costa e Sara Yasmine. Já a coordenação geral do projeto e da iniciativa MATER 17 cabe a Ana Paula Abreu e José Marques Moreira.

O espetáculo no Pavilhão Multiusos de Paredes é de entrada livre, sujeito à lotação do espaço.