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Enchente no Complexo Monte Aventino para ver a final do Porto Open

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Nem o sol que se fez sentir, este fim de semana, na cidade, impediu que o Complexo Desportivo Monte Aventino enchesse de muito público para assistir, este domingo, à final do Porto Open Challenger 125. O facto do tenista português João Sousa marcar presença na final (para além dos muitos jogadores portugueses que compuseram o quadro principal do torneio) ajudou também ao bom ambiente que ali se viveu durante a semana.

João Sousa, de volta a uma final 15 meses depois, perdeu em três sets com o italiano Luca Nardi, falhando a conquista do seu primeiro título challenger desde 2013, naquele foi o seu regresso à competição após lesão. O melhor tenista português de todos os tempos ainda venceu o primeiro set, mas saiu derrotado frente ao 153.º jogador mundial, pelos parciais de 7-5, 4-6 e 1-6, em duas horas e 15 minutos.

"Foi um ambiente incrível, o estádio estava completamente cheio. Nunca baixaram os braços, sempre a torcer por mim", afirmou o tenista vimaranense, acrescentando: "o apoio do público foi incrível, deu-me muita força. Foi um ambiente quase de Taça Davis. Sentir este apoio é incrível".

O antigo número um nacional, que procurava ganhar o seu primeiro título no circuito challenger desde que venceu em "casa", em Guimarães, em 2013, não escondeu a desilusão por não ter erguido o troféu do Porto Open.

Campeão em Kuala Lumpur (2013), Valência (2015), Estoril (2018) e Pune (2022), João Sousa, que passou oito anos ininterruptos no top 100 mundial (até março de 2021), atingindo o 28.º lugar do ranking ATP, viu o seu sólido percurso perturbado por uma grave lesão no pé esquerdo no final de 2019. Neste regresso e com o resultado obtido no Porto, o tenista português, que começou a semana no número 352 do mundo, subiu 81 lugares no ranking ATP, para o 271.º posto.

Campeão de pares aos… 45 anos

Referência ainda para a final de pares do Porto Open, conquistada pela dupla japonesa Toshihide Matsui e Kaito Uesugi, que, na final, levaram a melhor sobre os indianos Rithvik Choudary Bollipalli e Arjun Kadhe. A vitória por 6-7(5), 6-3 e 10-5 valeu o maior título das respetivas carreira.

Para Toshihide Matsui foi ainda mais especial, já que conquistou o primeiro Challenger da sua carreira aos 45 anos. É, atualmente, o tenista mais velho no circuito. Jogou, no Porto Open, ao lado de um parceiro 17 anos mais novo.

O Porto Open Challenger 125 contou com o apoio da Câmara do Porto, através da empresa municipal Ágora e teve sempre entrada gratuita.