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Escolha de representante da Câmara e Área Metropolitana para a Casa da Música será consensual

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O presidente da Câmara deixou esta segunda-feira à noite, durante a Assembleia Municipal, um elogio à atuação do atual representante do Município e da Área Metropolitana do Porto (AMP) no conselho de administração da Casa da Música (CdM), Luís Osório. "Tem prestado todas as informações que pretendemos e tem seguido à risca as indicações que lhe têm sido dadas", afirmou Rui Moreira.

"É um elemento não executivo do conselho de administração, mas tem veiculado sempre as nossas preocupações. Estou muito satisfeito com o desempenho dele", acrescentou, em resposta a questões colocadas sobre o assunto pela deputada do Bloco de Esquerda (BE), Susana Constante Pereira.

Face aos últimos desenvolvimentos, relativamente à CdM – o Governo nomeou o arquiteto e investigador André Tavares e o músico Álvaro Teixeira Lopes para a administração e o jurista Luís Álvaro Campos Ferreira para presidente do conselho de fundadores, em substituição de Valente de Oliveira -, o presidente da Câmara aguarda pelo perfil e modelo a ser seguido pelo novo conselho de administração, com funções previstas até 2026.

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"Ainda sem saber se vai ser um administrador executivo ou um diretor geral e como estamos em profunda minoria [Câmara Municipal e Área Metropolitana] temos de esperar que os outros decidam para, em função disso, colocarmos a pessoa mais indicada", sublinhou Rui Moreira, acrescentando: "É sempre uma posição de charneira, que exige articulação com os privados".

Até agora, só o Estado indicou os seus dois representantes para o novo conselho de administração da Casa da Música. Para este órgão falta incluir um membro a designar pela Câmara Municipal do Porto e pela Área Metropolitana do Porto e quatro membros a eleger pelo conselho de fundadores.

Já relativamente ao concurso de diretor artístico da CdM, o presidente da Câmara adiantou que vai depender da nova administração, ainda que considere importante que haja "uma rodagem" de pessoas, "sem lhes tirar o mérito e prestígio", dando como exemplo o que a autarquia faz em relação à Feira do Livro, com a rotativamente necessária.

"Espero que faça como a Câmara tem feito. Os programadores culturais devem ser escolhidos em função de critérios muito claros. Devem ser lançados avisos internacionais, em revistas da especialidade, haver um júri independente, que deve indicar a pessoa mais adequada para a função. Tudo isto exige que o processo seja feito com toda a prudência e cuidado", concluiu Rui Moreira.

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Durante a Assembleia Municipal foram discutidos outros assuntos, tais como as obras da Metro, a execução de trabalhos de marcações rodoviárias na via pública ou a celebração de protocolos com a TIP - Transportes Intermodais do Porto, no âmbito da oferta de 22 títulos ocasionais aos titulares do Cartão Porto..

Assista, na íntegra, à continuação da sessão ordinária da Assembleia Municipal (iniciada no dia 17 de junho), no Youtube da Câmara Municipal do Porto.