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Fonte dos Anjos, no Parque de São Roque, vai reaver elementos desaparecidos

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A Câmara do Porto vai dar início à obra de conservação e restauro da Fonte dos Anjos, no Parque de São Roque. Assente sobre um painel de azulejos e uma taça em granito, a escultura encontra-se em avançado estado de degradação. Intervenção no conjunto escultórico do Palacete Ramos Pinto representa uma oportunidade para a reconstituição de alguns elementos desaparecidos.

O Parque de São Roque ou Quinta da Lameira, cuja origem esteve na divisão da Quinta da Bela-Vista, foi adquirido à família Calém pelo Município em 1979, tendo sido aberto ao público nesse mesmo ano.

Depois de uma intervenção de revitalização no início da década de 90, em 2022 a Câmara do Porto concluiu a empreitada de extensão e beneficiação do Parque de São Roque. O investimento de 1,4 milhões de euros permitiu acrescentar 1,2 hectares aos quatro já existentes.

No início do séc. XX, o Palacete Ramos Pinto e o jardim tiveram a intervenção do arquiteto José Marques da Silva e do jardineiro paisagista Jacintho de Mattos.

O jardim romântico desenvolve-se em patamares desde a Travessa das Antas até à Rua de São Roque da Lameira, incluindo, na sua composição, recantos sombrios, várias fontes, entre elas a Fonte dos Dragões, recentemente reabilitada, uma capela trasladada do Largo Actor Dias, o labirinto de Buxus sempervirens, um chafariz em ferro forjado, um conjunto emblemático do início do séc. XX, constituído por miradouro circular, um lago e uma gruta.