Infante D. Henrique em livro conta a história de um Porto de Descobrimentos (c/vídeo)

Foi ontem
apresentado, na Casa do Infante, o livro "Os Descobrimentos e as Origens da
Convergência Global", uma publicação, bilingue, que pretende sistematizar e
consolidar os principais contributos científicos em torno da reflexão sobre a
importância do Príncipe Navegador e da cidade do Porto indissociavelmente
ligados às viagens oceânicas iniciadas em Quatrocentos, no encontro de
civilizações que marca a Idade Moderna.

A
apresentação contou com a presença do vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva, e
foi acompanhada por uma intervenção de Joaquim Ferreira do Amaral sobre o
Infante D. Henrique.

O vereador
da Cultura da autarquia portuense referiu, ao porto.pt, que este livro
apresenta "nova historiografia da cidade a partir da figura do Infante, um Porto
fez país e fez mundo".

A
coordenação da obra esteve a cargo do historiador Amândio Barros que fez questão
de sublinhar as capacidades "extraordinárias" do Infante D. Henrique, salientando a vertente do livro enquanto catálogo do Centro
Interpretativo "O Infante D. Henrique e os Novos Mundos", inaugurado a 31 de
março de 2015, na Casa do Infante e resultado de uma parceria com a Associação
para a Divulgação da Cultura e Língua Portuguesa. "A historiografia dos Descobrimentos é muito complexa e deve olhar para muitas direções, e ir ver aquilo que se criou e desenvolveu a partir dos portos e das comunidades marítimas", acrescentou.

Por sua vez, Joaquim Ferreira do Amaral destacou a figura histórica do Infante: "Foi o primeiro homem da Europa a iniciar um processo de expansão e levou essa missão até ao último segundo de vida".

O livro
apresenta ainda a interpretação contemporânea da figura do Infante concretizada
com trabalhos de quatro artistas portugueses expostos no Centro Interpretativo,
da autoria de Albuquerque Mendes, Pedro Tudela, João Onofre e Julião Sarmento.