IPSS já se podem candidatar à Linha de Apoio à Aquisição de Veículos Elétricos

A partir desta sexta-feira, e até 31 de julho, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho podem candidatar-se à Linha de Apoio à Aquisição de Veículos Elétricos. Com uma comparticipação no valor global de 150 mil euros, o programa pretende ajudar na compra de 30 viaturas para deslocações em serviços de apoio domiciliário.

A Linha de Apoio à Aquisição de Veículos Elétricos destina-se a comparticipar as despesas com a aquisição de viaturas elétricas das entidades que viram a sua candidatura aprovada no âmbito do programa do Governo “Mobilidade Verde Social – Aquisição de veículos elétricos”.

Criado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, o programa Mobilidade Verde Social surge com o objetivo de apoiar a aquisição de viaturas 100% elétricas, para entidades da Economia Social e Solidária, adaptadas às necessidades das instituições, dos serviços que prestam e das pessoas beneficiárias, nomeadamente com mobilidade condicionada.

O financiamento máximo a atribuir pelo Município do Porto a cada pedido considerará o montante de cinco mil euros por viatura elétrica, num total de 30 veículos.

O pedido de apoio deve ser apresentado entre os dias 15 e 31 de julho (até às 23,59 horas) exclusivamente para o endereço de correio eletrónico dmcs@cm-porto.pt. As normas para a atribuição deste apoio financeiro, assim como o formulário de candidatura, podem ser consultadas na página da Câmara do Porto.

O Município acredita que “este apoio é relevante para potenciar a transição energética no seio das IPSS consideradas, nomeadamente através do incentivo da mobilidade elétrica, contribuindo para a descarbonização da cidade do Porto, em linha com os objetivos traçados no Pacto do Porto para o Clima”.

Para o Executivo municipal, que aprovou, por unanimidade, em finais de junho, a criação da Linha de Apoio à Aquisição de Veículos Elétricos, “estas entidades continuam a desempenhar uma função de extrema relevância, pois desenvolvem respostas de apoio direto para franjas mais vulneráveis da população, designadamente o Serviço de Apoio Domiciliário, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos seus utentes e consequentemente promovem a coesão da cidade em múltiplas dimensões”.