Educação

LIGA-T do Agrupamento de Escolas Garcia de Orta é o melhor jornal de Cultura

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Rui Gaudêncio

O jornal Público desafiou e os alunos corresponderam. Este ano, numa cerimónia que contou com a presença do ministro da Educação, João Costa, o concurso de Jornais Escolares, que procura promover a literacia mediática, a leitura e a expressão de forma democrática juntos dos mais jovens, entregou o Prémio Especial Cultura, atribuído pelo Plano Nacional das Artes, à revista LIGA-T, feito pelos alunos do Agrupamento de Escolas Garcia de Orta.

“A nossa LIGA-T t é mais do que o conjunto de páginas digitais, com simples imagens, fotos, desenhos originais e textos de diferentes géneros”, afirma Tomé Pinto. Em representação dos “jornalistas” vencedores, o aluno considera que a revista “parece-se mais a uma boneca matrioska. Em cada página podem encontrar ligações a outros mundos, a mini-filmes, cartazes, criados a partir de uma diversidade de ferramentas digitais. É uma revista digital para se ir lendo. Não só informa, mas também inspira e abre horizontes”.

Em agradecimento aos “professores que nos ajudam a mostrar a nossa voz artística e crítica, a refletir neste século XXI”, Tomé Pinto sublinha como a escola é o lugar “que nos ensina e orienta o caminho deste mundo, cada vez mais digital, mas que não pode ignorar as suas raízes e a cultura global inerente”.

“Sinto que esta iniciativa prepara, de facto, uma geração para enfrentar os desafios do futuro com atitude proactiva, resiliência e criatividade”, acrescenta.

O prémio Cultura foi entre ao Agrupamento Garcia de Orta pelo comissário do Plano Nacional das Artes, que sublinhou “importância deste trabalho de dar a conhecer as artes, os patrimónios, as culturas, sempre no plural, de forma a que cada um dos alunos também se torne um agente cultural”.

“Não precisamos de ser artistas ou de trabalhar na área das artes para sermos agentes culturais. Cada um de nós, como cidadão, é um agente cultural, deixa a sua pegada cultural no quilómetro quadrado onde estamos”, afirmou Paulo Pires do Vale, reforçando que “é isto que estes alunos fazem, que este jornal e este trabalho premiado fazem”.