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Metro do Porto transportou mais dois milhões de passageiros em 2021 face a 2020

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Filipa Brito

A Metro do Porto viu, novamente, o número de passageiros transportados aumentar em 2021: de 39 milhões em 2020 para 41 milhões no ano passado, ou seja, um crescimento de 5,9%, mas ainda longe dos valores pré-pandemia e do máximo histórico atingido em 2019, com o transporte, então, de mais de 71 milhões de passageiros.

Segundo o Relatório e Contas da empresa, o número de validações na rede passou de 39,386 milhões em 2020 para 41,702 no ano passado (+5,9%). Destas, mais de 30 milhões disseram respeito a assinaturas mensais e 11,569 a títulos ocasionais, tendo, no total, sido registada uma média diária de 138 mil validações, um aumento de 5,2% face às 131 mil de 2020, mas ainda abaixo da média de 234 mil observada em 2019.

Por estações, a Trindade (Porto) continuou a ser a mais utilizada pelos passageiros, registando 7,66 milhões de validações em 2021 (mais 395 mil que em 2020), tendo sido também a "que mais contribuiu para o crescimento total do número de validações em toda a rede entre 2020 e 2021 (explicando, por si só, 17,4% desse crescimento)", pode ler-se no documento.

As estações Trindade, Casa da Música, São Bento, Campanhã, João de Deus (Vila Nova de Gaia), Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia), 24 de Agosto, Senhora da Hora (Matosinhos) e Bolhão "representam quase metade do total de validações", refere a Metro do Porto.

Em termos de linhas, as estações da Amarela (de Santo Ovídio ao Hospital de São João) e do chamado Tronco Comum (do Estádio do Dragão à Senhora da Hora) explicam, no seu conjunto, 81,5% das validações de 2021.

Por outro lado, o Relatório e Contas apresenta uma redução dos prejuízos da empresa em 26 milhões de euros, contabilizando no final do ano passado um resultado líquido negativo de 64,717 milhões de euros, após os 90 milhões de euros em 2020 e 91 milhões em 2019. A Metro prevê que os passageiros e as contas da empresa se aproximem dos valores pré-pandemia apenas em 2023, superando 2019 nalguns indicadores só em 2024, segundo o Plano de Atividades e Orçamento (PAO) de 2022.