Cultura

Mural violeta renova Rua da Restauração

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A partir de uma cor pré-definida – o violeta -, as paredes do Mural da Restauração ganharam novas formas. Já estão pintadas, no espaço a meio caminho entre a parte alta da cidade e a marginal junto ao Douro, as composições dos sete artistas vencedores de mais uma convocatória do Programa de Arte Urbana da Cidade.

Depois de ter integrado a exposição coletiva no Baluarte, no Quartel de Monte Pedral, Murna pintou, na Rua da Restauração, as "glórias da manhã", as flores violetas que se veem nascer, mesmo ali ao lado.

Flores foi, também, a escolha da dupla Ra.so.al e Telma Pinto para contar um conjunto de narrativas, que podem ser (re)construídas por quem passa, com novas personagens, como uma narrativa que está sempre em aberto.

Já ЗЭТВИНС criou um emaranhado metálico, sem início nem fim, uma referência industrial ao poder do ferro. Mais ao lado, o lutador de sumo criado por Theritch expressa a universalidade da cultura.

Da Madeira para a Venezuela e daqui para o Porto, Teresa Vieira pintou de violeta um trabalho sobre a sorte e a luta da emigração. Mais perto, vinda de Viseu, Joana espalhou pelo Mural da Restauração as sopas de letras que, ainda hoje, vê a avó fazer.

Os sete novos desenhos do Programa de Arte Urbana da Cidade ficam completos com o cavalo no meio do deserto criado por Tomás Facio.

Anualmente, este espaço no fundo da Rua da Restauração serve de montra para o muito que se faz dentro da arte urbana, com múltiplas técnicas e diferentes abordagens.