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Museu do Porto convoca comunidades migrantes para projeto que celebra a diversidade

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Rui Oliveira

Numa celebração da pluralidade e diversidade, o Museu do Porto propõe-se reconhecer e valorizar as vozes e histórias que emprestam colorido, que enriquecem e fazem pulsar a cidade.

Foi com este objetivo que surgiu o projeto "Sibila Bilingue": por meio dele, escutam-se dezenas de pessoas de cinco destes grupos étnicos, e a partir disso inicia-se a criação de poesias e músicas, que serão abertas ao público ainda inacabadas, numa espécie de ensaio aberto.

Estão já marcadas duas apresentações públicas do projeto: a primeira na Biblioteca Popular de Pedro Ivo, neste sábado, 22 de julho, às 18h00, e depois no Museu Guerra Junqueiro, no domingo, 23 de julho, às 16h30. A participação é gratuita.

Será possível apreciar o resultado de um primeiro ano de trabalho, em que quatro jovens poetas portugueses se encontraram com cinco grupos de migrantes: as comunidades cigana, brasileira, africana, asiática (do subcontinente indiano) e da Europa de Leste.

O aroma destas vozes resulta da ativação com as comunidades, a cargo de António Ribeiro. Os poemas de Francisca Camelo, Gisela Casimiro e Miguel-Manso passam pela invenção compositiva de José Valente, e estendem-se ao ensemble improvável de músicos da Orquestra Filarmónica Portuguesa. Rui Spranger empresta voz aos poemas lidos.

O projeto tem conceção e direção de Marta Bernardes, responsável pelos programas de mediação e educação do Museu do Porto. Esta iniciativa é desenvolvida em colaboração com a Ação Social da Câmara do Porto e mediadores sociais das comunidades.