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Museu e Bibliotecas do Porto desafiam à reflexão sobre a leitura na era digital

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Luís Neves

Em abril, mês em que se celebra o Dia Mundial do Livro, o Museu e Bibliotecas do Porto desafiam à reflexão de como reconquistar para a magia da leitura. Estas questões serão colocadas no novo Curso Breve, orientado pelo poeta, professor e crítico literário António Carlos Cortez.

Tendo por perto a companhia dos milhares de histórias que habitam a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, o Curso Breve decorre no auditório daquele espaço, em quatro sessões, em abril excecionalmente à segunda e terça-feira: nos dias 3 e 4, 17 e 18, sempre das 18 às 20 horas.

Partindo dos escritos de pensadores como Michel Desmurget, Bruno Patino, Emil Castoriadis ou Umberto Eco, António Carlos Cortez propõe pensar o lugar do livro “numa época em que o livro é o parente pobre dos media”.

Os hábitos de leitura dos mais jovens e a “fetichização da tecnologia” são tópicos a abordar neste Curso Breve, questionando se o excesso de informação significa um conhecimento sólido.

A participação é limitada à lotação do auditório. As inscrições decorrem até sexta-feira, 31 de março, através do preenchimento do formulário, e têm um valor de 7 euros, ou 3 euros para utilizadores inscritos nas Bibliotecas do Porto e para portadores do cartão Porto.

António Carlos Cortez é poeta, professor, investigador, ficcionista, ensaísta e crítico literário. Publicou mais de 15 livros de poesia, tendo sido agraciado com os Prémios Sociedade Portuguesa de Autores (2011), Grande Prémio de Poesia APE/Teixeira de Pascoaes (pela edição de “A Dor Concreta – antologia pessoal”, 2017), Prémio Nacional de Poesia Ruy Belo (pela edição de “Jaguar”, em 2020); Prémio Nacional António Gedeão/FENPROF (também atribuído a “Jaguar”) e, em 2022, o Grande Prémio de Poesia APE/Maria Amália Vaz de Carvalho pela edição de “Diamante”.

Mais informações na página do Museu e Bibliotecas do Porto.