Sociedade

Num mundo que pula e avança, as crianças ensinam a alegria infinita do brincar

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O Eduardo ganhou o interesse pela polícia. Já a Letícia terá mais vontade de combater incêndios. Por todo o lado, há aventureiros e artistas, desportistas e tudo o que cada um quiser ser. Numa idade onde brincar é a coisa mais importante da vida, os mais novos encontraram o lugar do fantasia e da diversão, encontraram a Festa da Criança. Até domingo, os Jardins do Palácio de Cristal são só a segunda melhor coisa que existe, porque, já dizia o poeta, "o melhor do mundo são as crianças".

Se elas mandassem, teriam a estratégia bem definida: "o mundo seria muito mais divertido, não havia faltas de respeito, não havia violência, todos tinham os mesmos direitos". Mas, por enquanto, neste Dia Mundial da Criança, e em todos os outros, apenas lhes compete brincar.

E aos adultos, o que ainda têm a aprender com os mais novos? "Têm de brincar mais. E de brincar mais com as crianças". Vamos a isso. Durante três dias, os Jardins do Palácio de Cristal são o lugar das pinturas, dos jogos, da música, do teatro, dos risos e dos pulos, e até da construção de cascatas de São João.

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"Este é um dia de cor, de alegria, de irreverência, de brincadeira e, sobretudo, de celebração daquilo que é um bem precioso e que vale a pena salvaguardarmos que são os direitos da criança", afirma o vereador da Educação, numa visita ao espaço.

Com centenas de meninas e meninos a correr, sorrir e brincar por todos os jardins, Fernando Paulo sublinha como é fácil "perceber como as crianças são alegres, são felizes, vivem sem filtros, vivem a vida com alegria, de uma forma muito positiva".

"Os adultos têm que aprender com isso, olhar para o lado positivo da vida, sobretudo celebrá-la. É na ligação com os outros, em comunidade, que podemos ter uma vida mais feliz, mais alegre, mais positiva. Alicerçada em valores de dignidade, mas também de paz, de tolerância, de diversidade", sublinha o vereador.

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Nas palavras de Fernando Paulo, "temos uma cidade para todas as pessoas e que é protetora das nossas crianças e dos jovens. O Porto é uma cidade amiga das crianças".

E é como amiga que conduz uma viagem pelo imaginário e pela fantasia, com início às 10 horas e final às 19 horas (com direito a pausa, entre as 13 e as 14 horas).

São três dias e uma infância de festa. Porque, como acredita o vereador da Educação, "a vida é mesmo isto: é muito simples. É na relação com os outros que nos reencontramos e as crianças dão-nos tudo isto". A magia de que, se calhar, "mais vale nunca mais crescer".