Sociedade

O Traje de Papel e os mergulhos

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O Cortejo do Traje de Papel reuniu este ano cerca de 500
figurantes que desfilaram na manhã de domingo pelas ruas da Foz. No final,
houve quem arriscasse um banho dissolvente nas águas frias do Atlântico e aí
deixasse o trabalho de meses gasto na confeção das indumentárias.


Tendo a conquista de Ceuta e os descobrimentos como tema, o
desfile deste ano, promovido pela União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro
e Nevogilde, contou com a presença de várias gerações, que evocaram a epopeia
portuguesa. Entre eles, Rui Moreira, que fechou o desfile, envergando um fato
de papel, como Infante Dom Henrique.


Na Foz, o dia começou cedo, para o autarca, na sede do
Orfeão da Foz do Douro, onde se vestiu a rigor para um desfile que durou quase
três horas e foi presenciado por milhares de portuenses e que acabaria na Praia
do Ourigo, perto das 13 horas.


Nem o frio, nem a ameaça da chuva travaram muitos outros
figurantes a ir ao "banho santo", que segundo o presidente da Câmara, que
mergulhou acompanhado pelo presidente da União de Freguesias, Nuno Ortigão,
"afasta o mal dos homens".


Cumpriu-se, assim, uma tradição na Foz, que ninguém sabe
muito bem como ou porque começou, mas que é tida como uma manifestação única em
todo o Mundo.


 


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de Papel à conquista de Ceuta