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Pandemia veio reforçar a importância da epidemiologia para a segurança sanitária

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A pandemia da Covid-19 veio reforçar a importância da epidemiologia para a segurança sanitária, enquanto resposta à propagação de doenças infeciosas. Esta foi uma das conclusões destacadas pelo Município do Porto na sessão de encerramento do 8.º Congresso da Associação Portuguesa de Epidemiologia e da Sociedade Espanhola de Epidemiologia que decorreu esta sexta-feira.

Catarina Araújo, vereadora da Saúde e Qualidade de Vida, Juventude e Desporto da Câmara do Porto reforçou a “necessidade de promover o avanço da investigação e da inovação na área epidemiológica, de forma a prevenir, controlar e combater eficazmente novas ameaças sanitárias”.

Na sua intervenção, Catarina Araújo sublinhou o facto de a cidade ter vindo a afirmar-se como “um dos centros nevrálgicos do cluster de saúde português”, lembrando que no Porto está sediado o maior instituto de investigação em saúde do país, o i3S, e várias outras instituições de I&D nesta área, como o CINTESIS ou o ISPUP.

“Devemos, pois, mobilizar o talento e os recursos das instituições científicas dedicadas à epidemiologia e, sobretudo, aproximar ainda mais a prática clínica da investigação de translação”, referiu.

A vereadora da Câmara do Porto explicou, ainda que o Município tem procurado promover a cidade enquanto território de reflexão, discussão e cooperação entre grupos de investigação de diferentes instituições científicas.

“As sinergias entre especialistas com origens, currículos, competências e vivências diversas é determinante para o avanço de qualquer área do conhecimento científico”, disse.

O Congresso Português e Espanhol de Epidemiologia terminou esta sexta-feira, com a participação de mais de 800 especialistas e a apresentação de mais de mil comunicações sobre a temática. Foi organizado, localmente, pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), em associação com os promotores Associação Portuguesa de Epidemiologia (APE) e Sociedade Espanhola de Epidemiologia (SEE) e conta com o apoio da Câmara do Porto.