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Porto promove diálogo inter-religioso "para que todos tenham lugar"

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O vereador da Coesão Social recebeu, simbolicamente, a Carta de Princípios da Comissão para o Diálogo Inter-Religioso do Porto. Em reunião nos Paços do Concelho, Fernando Paulo sublinhou a missão do Município em fazer da cidade "um Porto em que todos tenham lugar".

Um convite "à fraternidade e ao estabelecimento da paz mundial enquanto reduto do combate a todas as formas de extremismo". Assim se assume o documento que institui os princípios orientadores da constituição de uma comissão para o diálogo inter-religioso, uma iniciativa do bispo do Porto, Manuel Linda.

Dela constam as assinaturas da Comissão Diocesana, da Comunidade Judaica, do Centro Cultural Islâmico, da Associação Internacional para a Consciência de Krishna, da União Budista Portuguesa, da Comunidade Baha-í e da Comunidade Hindu, cujos representantes estiveram reunidos com o vereador da Coesão Social.

"O Porto orgulha-se da tolerância e do respeito com que compatibilizamos as diferenças próprias da multiculturalidade e nos tornam, hoje, um concelho com uma grande diversidade religiosa na área metropolitana", afirma Fernando Paulo, sublinhando como esta "fortalece a nossa identidade, tornando-nos mais ricos, mais fortes, mais resilientes e mais coesos".

Todos somos importantes para uma cidade mais coesa, com menos desigualdades e onde todos tenham espaço para afirmar a sua individualidade e a sua dignidade”

Por isso, relembra, "temos assumido, com grande responsabilidade, uma tarefa diária de inclusão, de dignificação e de divulgação de todas as nossas comunidades". Entre as várias ações, o vereador refere o projeto de Mediadores Municipais e Interculturais, o Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação ou, mais recente, a elaboração da Carta das Religiões do Porto.

Fernando Paulo considera que "a localização geográfica e as políticas de integração e de igualdade de oportunidades desenvolvidas pelo Município, e transversais aos diversos domínios, serviram de polo de atração para as migrações, que olham para o Porto como um território de eleição quando se tratar de iniciar um novo projeto de vida".

Partilhando a certeza de que a Comissão para o Diálogo Inter-Religioso do Porto "contribuirá para coresponsabilizar todos para uma intervenção cívica, pautada por uma postura humanista de defesa do diálogo e da tolerância, de combate à exclusão e da intervenção social da Igreja", o vereador não tem dúvida de que "todos somos importantes para uma cidade mais coesa, com menos desigualdades e onde todos tenham espaço para afirmar a sua individualidade e a sua dignidade".