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Porto quer ser a casa protetora de todas as pessoas

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Ciganos, migrantes, católicos, muçulmanos, em situação de sem-abrigo, com deficiência intelectual, mais ou menos vulneráveis. Todos portuenses, de nascença ou de pertença. Na Semana da Inclusão, a casa de todos – os Paços do Concelho – recebe-os para garantir que fazem parte da cidade da tolerância.

“É muito importante que sintam que a cidade é vossa”, sublinhou o vereador da Coesão Social, na receção, na manhã desta terça-feira, ao primeiro grupo a visitar o edifício da Câmara do Porto (haverá um novo momento esta quarta-feira). Foi a primeira vez que ali entraram e que ouviram as histórias que fazem a cidade onde vivem.

Fernando Paulo partilhou a mensagem de que “temos que despertar na comunidade a necessidade de sermos mais inclusivos e protetores uns dos outros. Dar espaço à participação para que todos sejam parte ativa da construção da cidade e sejam cidadãos de plenos direitos”.

O vereador lembra que “o Porto é uma cidade de encontro”, onde estão registadas mais de 23 mil pessoas migrantes e que já se encontra a participar na redação de uma carta das religiões, por exemplo.

Apesar de “termos procurado fazer com que todos se sintam bem na cidade e que têm uma função”, Fernando Paulo assume que se pode fazer sempre mais pela inclusão: “a lei está mais à frente do que são as nossas mentalidades”, considera.

“Mostrar abertura e tolerância permite a aceitação da diversidade e, por essa via, a inclusão”, afirma o responsável pela Coesão Social, terminando com a mensagem de que na “capital da liberdade, da democracia”, é importante que toda a comunidade contribua para o sentimento de pertença, para a proteção dos mais vulneráveis e excluídos.

“Todos queremos o mesmo: ser felizes”, concluiu, com as palavras que ecoaram, de forma igual, em cada sorriso.