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Prelada vai ter Centro Hípico Internacional

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No princípio do próximo ano, o Sport Club do Porto espera abrir o Centro Hípico Internacional do Porto, um investimento de três milhões de euros e cujas obras vão contar com a colaboração do exército.


Ao final da tarde de ontem, o Parque da Prelada, onde
decorrem as obras, foi assinado um protocolo que regula "a intervenção e
envolvimento da Engenharia Militar na consecução do futuro Centro Hípico
Internacional do Porto", cerimónia que contou com a presença do ministro da
Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, do presidente da Câmara do Porto,
Rui Moreira, e do vereador do ambiente e inovação, Filipe Araújo.


"Esta primeira fase estará pronta em cerca de um mês.
Depois, começará a fase em que vão intervir os militares e que durará até ao
final do ano. Contamos, no princípio do ano que vem, poder abrir as
instalações", afirmou Paulo Barros Vale, o presidente do clube.


No seu discurso, o ministro José Pedro Aguiar-Branco
considerou que, "num país que não raras vezes é acusado de ter entidades de
costas voltadas umas para as outras", este é um bom exemplo de que "quando se
trabalha em convergência, a obra acontece para as pessoas".


Para o governante "há um conjunto de outras missões de
interesse público que apesar de serem de serem menos visíveis são relevantíssimas",
dando o exemplo do apoio nas catástrofes naturais e na prevenção dos incêndios.


Aguiar-Branco afirmou que, no caso do protocolo hoje
assinado, "se está a dar expressão à excelência da Engenharia Militar, sendo um
bom exemplo de racionalização dos meios que estão disponíveis nas forças
armadas".


O Centro Hípico Internacional do Porto terá um conjunto de
infraestruturas diversas, desde picadeiros cobertos a descobertos, alojamento
para um número significativo de cavalos, zona social e restauração, o que o
tornará numa das infraestruturas do género mais relevantes no país por ter um
picadeiro coberto com dimensões únicas de 80x40, o que compete com o que há de
maior na Europa.


Esta solução é possível graças a um contrato entre o clube e
a Santa Casa da Misericórdia do Porto para ocupação do espaço, sendo o investimento
da responsabilidade do Sport Clube do Porto.