Sociedade

Protocolo assegura gestão de informação eficaz para proteger o abastecimento público de água no Porto

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Esta manhã, foi assinado nas instalações da empresa municipal
Águas do Porto, um protocolo no âmbito do Plano de Segurança da Água que tem
como principal objetivo instituir um canal de comunicação privilegiado entre as
várias entidades participantes, de modo a proteger o abastecimento público de
água na cidade do Porto.


Durante cerimónia, o presidente da Câmara do Porto sublinhou
que, desde o início do seu mandato, que a autarquia tem estado empenhada em "promover
um sistema integrado e inteligente na gestão dos recursos hídricos da cidade",
trabalhando em estreita articulação com a Águas do Porto.


Referindo-se concretamente ao Plano de Segurança da Água,
aprovado em agosto de 2015, e cujo objetivo estratégico consiste em assegurar
sistematicamente a segurança e a aceitabilidade do abastecimento de água para
consumo humano, em termos de quantidade e qualidade na cidade do Porto, Rui
Moreira sublinhou que é um plano "para as pessoas, construído sobre o propósito
claro de assegurar a qualidade da água na cidade em todos os momentos e
cenários", contribuindo para a segurança dos munícipes e visitantes.


O presidente da Câmara do Porto teceu, ainda, algumas considerações
sobre a importância da água na atualidade, sobretudo em meios urbanos, bem como
dos fatores que afetam a sua gestão, como, por exemplo, as alterações
climáticas, a ocorrência de catástrofes naturais, a poluição, o envelhecimento
das infraestruturas, "mas também outros de caráter mais social, como as crises
económicas e as flutuações demográficas".


Na impossibilidade de prever com exatidão os cenários que
poderão afetar a qualidade e abastecimento de água no futuro, Rui Moreira afirmou
que o caminho passa pela "definição e controlo de indicadores de gestão, pela
antecipação de cenários de crise, pela avaliação do risco, e sobretudo pela
promoção de uma comunicação ágil e eficaz entre as entidades estratégicas da
cidade, que permita mitigar quaisquer consequências desfavoráveis na vida dos
consumidores deste bem essencial".


O documento acautela o estabelecimento de canais de
comunicação eficientes, de modo a permitir a circulação de informação relevante
e precisa e adotar rapidamente medidas adequadas às possíveis
situações de risco.


A cerimónia contou com a presença do administrador das Águas
do Porto, Frederico Martins Fernandes, do reitor da Universidade do Porto,
Sebastião Feyo de Azevedo, representantes da saúde, da Águas do Norte e da
Infraestruturas de Portugal, os presidentes Associação Comercial, Associação
dos Comerciantes do Porto e Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e
Turismo, e representantes de vários departamentos municipais, que assinaram o
referido documento.