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Relações diplomáticas robustas e retorno de Macau à China são motivo de celebração no Porto

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O Roadshow da Embaixada da China, a propósito da comemoração do 45.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e Portugal e do 25.º aniversário do retorno de Macau ao domínio do país asiático, passou, esta terça-feira, pelos Paços do Concelho e teve como anfitrião o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo.

Na presença da delegação chinesa, Filipe Araújo lembrou que, há mais de quatro décadas, que "a China é um país com quem Portugal tem fortes laços históricos, culturais e afetivos, que se traduzem numa frutuosa cooperação a vários níveis", notando: "A relação entre os nossos dois países é antiga e robusta".

Na ótica do vice-presidente da Câmara, "as excelentes vias diplomáticas entre os dois países fizeram emergir novas oportunidades de cooperação", nomeadamente "com a exemplar transferência de Macau para a Administração Chinesa, em 1999".

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Também o embaixador da China em Portugal, Zhao Bentang, salientou que "o retorno de Macau é um exemplo de resolução de questões históricas entre nações, através de consultas amigáveis, estabelecido pela China e Portugal no cenário internacional".

Com base "no espírito de compreensão, respeito e confiança mútuos", que os dois países alicerçaram nos últimos 45 anos, o diplomata disse ainda esperar que "a China e Portugal continuem a defender os princípios da abertura, inclusão e cooperação vantajosa entre ambas as partes".

Na nossa cidade, em particular, há fortes motivos de interesse para investidores e empresários chineses

Reconhecendo a importância de Pequim no contexto internacional, Filipe Araújo enalteceu a necessidade de, no futuro, os dois países darem ainda mais passos nas suas relações em diferentes âmbitos.

"Devemos não só reforçar o investimento e as trocas comerciais como estendê-los a setores que sejam motores de transformação estrutural, como as indústrias digitais, a mobilidade sustentável, a economia verde, as energias renováveis ou a fileira da saúde", considerou.

O vice-presidente da Câmara do Porto referiu ainda que "na nossa cidade, em particular, há fortes motivos de interesse para investidores e empresários chineses".

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O autarca salientou que, "nos últimos dez anos, o Porto não passou só a ser um destino turístico de eleição – passou também a ser um destino de eleição para estudar, trabalhar, investir ou gozar a reforma", afirmando que a Invicta acolhe "cerca de 2650 chineses e sino-portugueses, que formam uma comunidade perfeitamente integrada".

Na sessão, que ocorreu no átrio dos Paços do Concelho, também esteve o presidente da Associação das Empresas Chinesas em Portugal, Guo Zhiyao.

"O Porto, como centro económico de Portugal, tem sido um grande apoio para as empresas chinesas que estabeleceram os seus negócios cá", destacou.

Além disso, o representante defendeu que "este tipo de eventos aumenta a compreensão entre os dois países e promove o desenvolvimento sustentável, saudável e de alta qualidade entre a China e a cidade do Porto no âmbito económico e comercial".