Cultura

Rui Silvestre e Rui Oliveira Lopes na direção do Matadouro e do futuro Museu das Convergências

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Rui Silvestre (esquerda) e Rui Oliveira Lopes (direita)

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A equipa diretiva do Matadouro e do Museu das Convergências está confirmada: Rui Silvestre assume a direção do centro cultural e Rui Oliveira Lopes é o diretor do Museu das Convergências.

Rui Silvestre assumirá a Direção de Convergências da Ágora – Cultura e Desporto em setembro de 2024. Terá a seu cargo a gestão cultural do Matadouro, que compreenderá o Museu das Convergências, uma extensão da Galeria Municipal do Porto e espaços dedicados às práticas artísticas comunitárias, à mediação e a residências artísticas.

Licenciado em Gestão pelo Instituto Superior de Administração e Gestão, Rui Silvestre é o atual diretor executivo do Atelier Joana Vasconcelos, tendo participado na produção das exposições da artista promovidas pelo Museu Guggenheim de Bilbau, Yorkshire Sculpture Park e MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, na produção do Bolo de Noiva para a Fundação Rothschild e nos projetos de 2023 com a Dior.

Foi, entre 2003 e 2005, diretor comercial e de Comunicação e Desenvolvimento da Fundação de Serralves e, entre 2006 e 2011, diretor geral do Museu Coleção Berardo. Trabalhou, ainda, como diretor executivo da Cooperativa Árvore e como diretor coordenador de Marketing da Media Capital Rádios.

Rui Oliveira Lopes é o diretor do futuro Museu das Convergências, tendo iniciado funções em julho deste ano. Com formação em História e Ciências da Arte, desenvolveu vários projetos de investigação centrados nas questões de transculturalidade e nas narrativas visuais das civilizações asiáticas, com especial ênfase em contextos religiosos.

Foi, entre 2015 e 2024, professor de História da Arte Global, Cultura Visual e Material, Estudos Curatoriais e Gestão Cultural e, desde 2018, coordenador da licenciatura em Design e Indústrias Criativas na Faculdade de Artes e Ciências Sociais da Universidade Brunei Darussalam. Tem um vasto percurso enquanto consultor nas áreas da História da Arte, Museologia e Gestão Cultural, em particular da Coleção Távora Sequeira Pinto, principal objeto de investigação e preparação do programa museológico do futuro Museu das Convergências.

Do percurso de Rui Oliveira Lopes consta, ainda, a colaboração com vários museus nacionais e internacionais e outras organizações no âmbito do património, com destaque para o Museu do Oriente, o Museu do Palácio Nacional em Taiwan, o Museu do Centro Científico e Cultural de Macau, o Museu Ibérico de Arte e Arqueologia de Abrantes, e o International Research Centre for Intangible Cultural Heritage in the Asia-Pacific Region sob os auspícios da UNESCO.

Com assinatura do arquiteto japonês Kengo Kuma e parceria com o escritório português OODA, a abertura do complexo, em Campanhã, está apontada para o último quadrimestre de 2025.

No seguimento do contrato de comodato da Coleção Távora Sequeira Pinto com o Município do Porto, o Museu das Convergências será um museu de arte vocacionado para o estudo, divulgação e disponibilização de bens artísticos e culturais produzidos no contexto das transferências entre diversos povos e áreas geográficas, dos seus encontros artísticos e culturais.