Cultura

Transformação das cidades

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Filipa Brito

A cidade
como grande palco, a arquitetura como (re)invenção, a criatividade como
elemento transformador das relações indivíduo/ambiente e a cultura como papel
central nestes processos são os eixos de análise do seminário intitulado
"Cidades Performáticas".


A iniciativa
é organizada pela Fundação Bienal de São Paulo e pelo Arq. Futuro, em parceria
com a Fundação de Serralves, realiza-se no auditório de Serralves, amanhã, 20
de outubro, entre as 9 e as 17,30 horas, com entrada livre.


Em análise estarão,
ainda, temáticas como a estratégia cultural de caráter permanente, que leva à
construção dos grandes museus, teatros e centros culturais como equipamentos
fixos das cidades, e a estratégia cultural efémera, que prevê as intervenções
urbanas táteis, através de estruturas móveis ou formas de acionamento dos
equipamentos e espaços urbanos.


O seminário
vai reunir gestores públicos e privados, curadores e urbanistas de Portugal,
Espanha, Brasil e Inglaterra, para debater questões prementes no âmbito das
cidades contemporâneas e novas estratégias e soluções a partir da "Economia
Criativa".


"Os avanços
e os impasses da regeneração urbana via cultura" é o tema do primeiro painel,
no qual participa o catalão Jordi Pardo, coordenador do Cultural Lab do
Barcelona Media-Innovation Centre e membro da Comissão Europeia para a seleção
das Capitais Europeias da Cultura. Na segunda parte, o caso do Rio de Janeiro
será apresentado pelo arquiteto que está à frente de várias ações de
planeamento na cidade brasileira, Washington Fajardo, também presidente do
Instituto Rio Património da Humanidade. Ambos têm em comum a desafiadora tarefa
de preparar cidades sedes dos Jogos Olímpicos: Pardo, em Barcelona (1992), e
Fajardo, agora, no Rio de Janeiro (2016).


No mesmo
painel, mediado pela economista brasileira e diretora da Bienal de São Paulo
Lídia Goldenstein, o vereador da Cultura da Câmara do Porto, Paulo Cunha e
Silva, com trajetória ímpar em estratégias de ativação cultural, apresenta
experiências significativas de mobilização de público em torno da cultura e dos
espaços urbanos.


Nos
restantes painéis participam, entre outros, Suzanne Cotter, diretora do Museu
de Arte Contemporânea de Serralves, Nuno Carinhas, diretor-geral do Teatro
Nacional São João e Rui Pedro Pereira, diretor artístico da Fundação Casa da
Música.

+Info: www.serralves.pt