Urbanismo

Terrenos da estação de recolha da STCP em São Roque entram na estratégia de regeneração de Campanhã

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A estratégia municipal de regeneração urbana da zona de Campanhã ganhou um novo ativo fundamental: na manhã desta segunda-feira, o presidente da Câmara, Rui Moreira, e a presidente do conselho de administração da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), Cristina Pimentel, firmaram a escritura pública de compra e venda dos terrenos da antiga estação de recolha da operadora em São Roque da Lameira, avaliados em 6,6 milhões de euros.

Com 45.535 metros quadrados de terreno e 17 edifícios, o Município do Porto olha para este como um importante ativo territorial, com potencial para a instalação de novas funções e atividades, já identificadas, quer no masterplan Porto Oriental, quer na Operação de Reabilitação Urbana da Corujeira.

Assumindo a zona oriental do Porto como um território de atuação prioritária, o objetivo é promover na antiga estação de recolha da STCP um polo multifuncional, com habitação, comércio e serviços, que permitirá introduzir novas dinâmicas urbanísticas e socioeconómicas em Campanhã, com vista à coesão territorial e social da cidade e ao seu desenvolvimento harmonioso.

Situado na Rua da Fábrica "A Invencível", próximo do Parque Oriental, da Estação de Campanhã, do Estádio do Dragão e do Mercado Abastecedor, o equipamento tem uma fácil articulação com o centro da freguesia, e a sua intervenção permitirá valorizar e recuperar a imagem do território.

A vontade de ambas as partes no negócio já havia merecido aval quer do Executivo, quer da Assembleia em 2020, mas só agora recebeu luz verde do Tribunal de Contas.

A zona oriental tem merecido particular investimento do Município, refletido em projetos estruturantes como o Matadouro, a Praça da Corujeira e a zona envolvente, o Terminal Intermodal, o Parque Oriental, ou a contínua requalificação dos bairros camarários.

A escritura assinada por Rui Moreira e Cristina Pimentel determina o pagamento de 6,3 milhões de euros, uma vez que contempla uma dedução na ordem dos 280 mil euros, já pagos pelo Município no âmbito do contrato de arrendamento firmado em 2016.