Cultura

"Almas Mortas" no Palácio do Bolhão

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O Palácio do Bolhão acolhe até dia 14 de junho, "Almas Mortas",
que parte da obra homónima de Nikolai Gogol, com encenação de António Júlio.


A peça é uma estreia absoluta a cargo do Teatro do Bolhão.
Em palco vê-se um cenário de construções semelhantes a retalhos de madeira em
ponto grande, de onde surge o elenco, composto na totalidade por antigos alunos
da Academia Contemporânea do Espetáculo, com exceção da participação especial
do professor da instituição João Paulo Costa.


 


Na peça, o viajante Tchitchikov chega a uma cidade
acompanhado de um baú, visitando proprietários rurais, percorrendo os caminhos
sinuosos de um misterioso negócio: comprar os camponeses que, apesar de já
terem morrido, ainda constam das listas dos censos.


 


Partindo do poema de Nikolai Gógol, Almas Mortas leva a cena
um universo caleidoscópico, ao mesmo tempo triste e risível, que ao esconder a
sua hierarquia corrupta acaba por revelá-la.