Sociedade

Almas Mortas no Teatro do Bolhão

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O Palácio do Bolhão vai acolher, a partir do dia 27 de maio
e até dia 14 de junho, "Almas Mortas", que parte da obra homónima de Nikolai
Gogol, com encenação de António Júlio.


A peça é uma estreia absoluta a cargo do Teatro do Bolhão. Em
palco vê-se um cenário de construções semelhantes a retalhos de madeira em ponto
grande, de onde surge o elenco, composto na totalidade por antigos alunos da
Academia Contemporânea do Espetáculo, com exceção da participação especial do
professor da instituição João Paulo Costa.


Na peça, o viajante Tchitchikov chega a uma cidade
acompanhado de um baú, visitando proprietários rurais, percorrendo os caminhos
sinuosos de um misterioso negócio: comprar os camponeses que, apesar de já
terem morrido, ainda constam das listas dos censos.


Partindo do poema de Nikolai Gógol, Almas Mortas leva a cena
um universo caleidoscópico, ao mesmo tempo triste e risível, que ao esconder a
sua hierarquia corrupta acaba por revelá-la.


Encenação e Dramaturgia: António Júlio


Texto e Assistência de Encenação: Raquel S.


Elenco: João Cravo Cardoso, João Paulo Costa (participação
especial), Mafalda Banquart, Mafalda Pinto Correia, Manuel Nabais, Margarida
Gonçalves, Paulo Mota e Tiago Jácome Desenho de Luz: Rui Monteiro


Música e Som: Pedro Pestana


Cenografia e Adereços de Cena: Cristóvão Neto


Figurinos e Adereços de Ator: Paula Cabral


"Coral das Almas" composto por Manuel Nabais e Tiago Jácome
com letra de Raquel S.