Sociedade

Câmara do Porto requalifica jardins municipais

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Nos últimos 18 meses, a Câmara do Porto requalificou oito
espaços verdes municipais, seguindo-se obras nos jardins da Praça da República
e da Corujeira. Um investimento de cerca de 800 mil euros. Hoje, foram apresentadas
as reabilitações dos jardins do Passeio Alegre e da Avenida Carlos I e as obras
de requalificação na Avenida das Tílias (Palácio de Cristal), na Rua Ezequiel
Campos (Ramalde), na Praça do Marquês e Jardim de S. Lázaro.


"Este Executivo aposta na preservação de espaços verdes que
há muitos anos não tinham manutenção e estavam extremamente degradados",
afirmou o vereador da Inovação e Ambiente, Filipe Araújo, recordando que a
valorização/reabilitação dos jardins da cidade "é algo que está no manifesto
eleitoral [do movimento independente eleito nas autárquicas de 2013]".


Por isso, e segundo o presidente da Câmara do Porto, o
objetivo é "continuar a requalificar" os espaços verdes existentes, adiantando Rui
Moreira que o da Corujeira e o da Praça da República "seguramente são os
próximos".


No âmbito dos 800 mil euros de investimento, cofinanciado em
cerca de 500 mil euros por fundos europeus, a autarquia "devolveu" à cidade a
fonte existente na avenida Montevideu, desenhada pelo arquiteto Manuel Marques
e construída em 1931. A última intervenção realizada naquela fonte e espaço
verde na linha de costa da cidade data de 2001, aquando do projeto Polis, da
autoria do arquiteto catalão Solà-Morales.


A fonte passou a ter água e é iluminada à noite, com LED. Já
os jardins da avenida Montevideu e do Homem do Leme foram recuperados com
pavimentos em saibro e respetivos sistemas de drenagem, bem como salvaguardado
o património paisagístico classificado como de interesse público,
designadamente o conjunto de metrosideros ali existentes.


Filipe Araújo revelou que o Porto tem 12 metros quadrados de
área verde por habitante e a ideia da autarquia é tornar a cidade cada vez mais
verde, nomeadamente através da rearborização. "Temos 33 mil árvores
inventariadas", disse, adiantando ser ainda objetivo "aumentar a classificação"
de árvores na cidade, "não só do domínio público mas também do privado".


O vereador referiu que a Câmara está a concluir uma
estratégia com instituições da cidade para candidatar ao Instituto da
Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) um novo conjunto de árvores,
como um conjunto de camélias que existe na Casa Tait e outras espécies
existentes no Jardim Botânico e na Universidade do Porto.