Sociedade

"Como (...) Coisas que não existem"

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O Museu de Arte
contemporânea de Serralves recebe, a partir de 1 de outubro, a exposição "Como (...) Coisas que não existem - uma
exposição a partir da 31ª Bienal de São Paulo".  Esta é a primeira
vez nos seus mais de 60 anos de história que a Bienal de São Paulo viaja para
fora do Brasil.


A Bienal de São Paulo foi fundada
em 1951 e é a segunda bienal mais antiga do mundo a seguir à Bienal de Veneza,
que foi inaugurada em 1885 e lhe serviu de modelo. A bienal tem como objetivo
aproximar a arte brasileira do público internacional e vice-versa.


 


"Como (...) coisas que não existem" apresenta 28 artistas e coletivos de
artistas selecionados entre os participantes na 31ª Bienal de São Paulo, que
teve lugar no pavilhão projetado por Oscar Niemeyer no Parque Ibirapuera de 6
de setembro a 7 de dezembro de 2014. A seleção curatorial para Serralves foi
realizada por Charles Esche, Galit Eilat e Oren Sagiv, três dos curadores da
exposição de São Paulo.


 


A investigação que a exposição
faz do potencial revelador da arte está a ser reconfigurada de acordo com o
contexto físico, social e cultural da cidade do Porto e do Museu de Serralves.
As obras de arte selecionadas, desde pinturas e esculturas até vídeos e
instalações, condensam as ideias da exposição brasileira e centram-se no modo
como a arte pode alterar formas de pensar o mundo. Imaginando modelos de vida e
sociedade que são diferentes ou (ainda) não existem, as obras de arte
questionam a autoridade da religião, da história e dos sistemas de controlo e
apontam de que modo ela poderia ser diferente. 

O título da exposição está, ele
próprio, em constante transformação, com o verbo mutante a sugerir alguns dos
muitos e diferentes tipos de experiência da arte enquanto processo de devir.
Além das obras da Bienal, a apresentação em Serralves integra um programa de
discussões especialmente comissariadas (o
Programa no Tempo) que vai ter lugar num espaço a elas dedicado no
âmbito da exposição. Como (aprender com) coisas que não existem inclui também uma
obra importante do artista Cildo Meireles pertencente à Coleção Serralves.


 


O trabalho de outros artistas
brasileiros está fortemente representado na seleção e revela os modos em que a
atual geração de artistas emergiu da sombra do tropicalismo e do modernismo
brasileiro. Artistas da Argentina, Bósnia Herzegovina, Canadá, Chile, China,
Colômbia, Egipto, Israel, Itália, Líbano, Palestina, Polónia, Portugal, Rússia,
Espanha e Turquia serão também mostrados, bem como uma série de projetos
concebidos para a Bienal.


 

ARTISTAS
PARTICIPANTES


Juan Pérez Agirregoikoa, Yael
Bartana, Anna Boghiguian, Johanna Calle, Tony Chakar, Chto Delat, Contrafilé,
Danica Daki, Etcétera & Léon Ferrari, Nilbar Güre, Sandi Hilal &
Alessandro Petti, Clara Ianni & Débora Maria da Silva, Voluspa Jarpa,
Edward Krasiski, Graziela Kunsch & Lilian L'Abbate Kelian, Mark Lewis, Ana
Lira, Gabriel Mascaro, Virginia de Medeiros, Cildo Meireles, Éder Oliveira,
Bruno Pacheco, Agnieszka Piksa, Armando Queiroz & Almires Martins &
Marcelo Rodrigues, Walid Raad, Juan Carlos Romero, Wilhelm Sasnal, Qiu Zhijie


 


"Como (...) coisas que não existem" uma exposição
desenvolvida a partir da 31ª Bienal de São Paulo" é comissariada por
Charles Esche, Galit Eilat e Oren Sagiv, com o apoio dos curadores de Serralves
Ricardo Nicolau e Paula Fernandes, e organizada pela Fundação Bienal de São
Paulo em colaboração com o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto.