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Estratégia municipal destacada em encontro nacional para a integração de sem-abrigo

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O trabalho desenvolvido no projecto Porto Sentido esteve, em destaque, no II Encontro Nacional da ENIPSSA – Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, que decorreu em Leiria.

O “Porto Sentido - Habitação, Capacitação, Reinserção” visa reintegrar, social e profissionalmente, pessoas em situação de sem-abrigo. A decorrer desde meados de 2020, além de garantir o alojamento em residências disponibilizadas pela autarquia, pela Santa Casa da Misericórdia do Porto e em apartamentos especificamente arrendados para este fim, encarrega-se de acompanhar cada um dos participantes no programa.

O “Porto Sentido - Habitação, Capacitação, Reinserção” resulta de uma candidatura em consórcio ao instrumento “Parcerias para o Impacto”, cofinanciado pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE), do Portugal 2020, através do Fundo Social Europeu. Fazem parte do consórcio, e para além do Município do Porto, os Serviços de Assistência Organizações de Maria (SAOM), a Santa Casa da Misericórdia do Porto e a Província Portuguesa das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora.

O programa integra ainda a Estratégia Municipal para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2020-2023, aprovada em reunião de executivo, em junho de 2020.

No encerramento do Encontro Nacional da ENIPSSA – Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, o Presidente da República defendeu a necessidade de "fazer tudo para num prazo razoável erradicar esta ferida social, esta chaga social, este fracasso social, de todos". "Não é o único, há outros fracassos. A pobreza, em geral, é um fracasso numa sociedade”, advertiu Marcelo Rebelo de Sousa.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, revelou, na abertura dos trabalhos, que "a Segurança Social vai passar a incluir nos modelos de resposta social um mecanismo para a discriminação positiva destas respostas sociais que integrem na própria resposta, como colaborador ou trabalhador, uma pessoa que tenha estado na situação de sem-abrigo, precisamente para ser um par e para ser também um modelo e um exemplo de mobilização para outras pessoas.