Executivo discute contrato para garantir 550 refeições diárias à população carenciada

De forma a garantir a entrega de refeições – completas e nutricionalmente saudáveis – à população em situação de sem-abrigo ou de extrema vulnerabilidade, o executivo municipal vota, na reunião da próxima segunda-feira, a contratualização do serviço por um total de 803 mil euros (cujo valor com IVA se deve fixar acima dos 907 mil euros).

A resposta municipal atinge uma média diária de 550 refeições, com uma cozinha centralizada nas antigas instalações do Hospital Joaquim Urbano. Depois do concurso público, a proposta a aprovar é a de contratualização com a Eurest Portugal para a confeção destas refeições por um preço unitário de 3,25 euros, ao longo de 365 dias.

Já com IVA, a projeção plurianual de encargos é estimada em cerca de 417,6 mil euros a pagar em 2024 e 489,7 mil a pagar no próximo ano.

Além da confeção, a empresa fica encarregue do transporte das refeições até aos restaurantes solidários, onde são servidas pelas mãos dos voluntários do CASA. Além desta parceria, a resposta do Município incluiu, ainda, a colaboração, no local, do GAS Porto, que garante o acompanhamento social dos utilizadores e os encaminha para o NPISA (Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo).

Nas palavras do vereador da Coesão Social, Fernando Paulo, "os restaurantes servem para garantir a refeição nutricionalmente equilibrada, mas também para aproximar as pessoas em situação de vulnerabilidade dos serviços sociais e de saúde".

Atualização: a proposta foi aprovada com a abstenção do Bloco de Esquerda e da CDU e os votos favoráveis dos restantes vereadores.