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Executivo vota novo apoio para reabilitação de habitações

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Miguel Nogueira

A Câmara do Porto quer manter a cooperação que permite ao programa Porto Amigo continuar a reconstruir, reabilitar, decorar e melhorar os níveis de salubridade de casas de pessoas em situação de pobreza. Contrato com a Fundação Manuel António da Mota, o GAS Porto e a Just a Change é votado na reunião pública de Executivo desta segunda-feira e determina uma contribuição municipal de 45 mil euros.

Nas palavras do vereador da Coesão Social, que assina a proposta, "o Porto Amigo, não só reabilita as casas, mas reconstrói vidas, permitindo aos beneficiários manterem-se no seu meio social, reforçando o sentimento de pertença ao território onde vivem, concorrendo para diminuir o sentimento de isolamento e solidão, transformando, assim, a vida daqueles que mais precisam, tornando as suas casas em lugares dignos de serem vividos".

Sublinhando como o programa "tem respondido, de forma eficaz, para aumentar o bem-estar emocional, físico e socioeconómico dos beneficiários", Fernando Paulo confirma o interesse do Município em "manter a cooperação e o apoio".

Além dos 45 mil euros atribuídos pela Câmara do Porto, igual quantia será entregue à Just a Change pela Fundação Manuel António da Mota.

Dados do programa, relativos ao primeiro semestre deste ano, mostram que foram realizadas obras em cinco habitações, beneficiando uma dezena de moradores.

No final de 2022, também António Dinis e a família viram a casa onde habitam, na Travessa Particular das Cruzes, em Ramalde, ser totalmente recuperada. A intervenção dos voluntários permitiu a substituição do telhado, a construção de novos quartos e uma casa de banho, o revestimento de paredes, a colocação de pavimento num dos quartos, e a instalação de novas portas e de um quadro elétrico.

Criado em 2009, o Porto Amigo dirige-se a "residentes em habitação não municipal, própria ou arrendada a particulares, desde que se verifiquem todas as condições legalmente necessárias à intervenção, perante as necessidades específicas decorrentes da sua situação física, emocional e socioeconómica".

Atualização: a proposta foi aprovada por maioria, com as abstenções da CDU e do Bloco de Esquerda.