Cultura

Fundação Manuel António da Mota acolhe exposição sobre importância dos têxteis na cultura mexicana

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

A Fundação Manuel António da Mota inaugurou, esta quinta-feira, a exposição “Têxteis Extraordinários – México”. O momento contou com a participação do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, bem como do fundador e atual membro do conselho de curadores da fundação, Manuel António da Mota, e Rui Pedroto, presidente da Comissão Executiva da fundação.

A exposição, que esteve patente na Casa da América Latina, em Lisboa, resulta de uma parceria entre a fundação, a Casa da América Latina (CAL) e a Embaixada do México em Portugal.

A mostra foi originalmente preparada pela Secretaria de Cultura do Governo Mexicano, numa iniciativa da CAL com a Embaixada do México em Portugal, e apresenta materiais trabalhados artesanalmente, peças que contam histórias dos diferentes povos indígenas mexicanos e que garantiam o sustento dessas comunidades, para além da preservação da sua memória ao longo dos tempos.

A arte têxtil é considerada um dos mais importantes e completos testemunhos da cultura do México. Uma tradição ancestral, passada de geração em geração através de mãos femininas, que usa os recursos naturais do país como a seda, o linho ou o algodão, para dar vida aos bordados e aos trajes.

A exposição “Têxteis Extraordinários – México” tem curadoria de Amparo de Jesús Rincón Pérez, do Ministério da Cultura do México, e Beatriz Carrizosa Martínez e Norma Matyeli García Rodríguez, do Museu Nacional de Culturas Populares do México. Pode ser visitada até 26 de março, nos dias úteis, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.

Recorde-se que a Câmara do Porto e a Fundação Manuel António da Mota (do grupo Mota Engil) desenvolvem em parceria, desde 2009, o programa O “Porto Amigo” que, através de obras de reconstrução, reabilitação e decoração têm permitido melhorar as condições de habitabilidade, mobilidade e de salubridade em casas de munícipes que se encontrem em situação de comprovada carência económica.