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Fundo de Apoio ao Associativismo chega a projetos em Campanhã e Centro Histórico

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Miguel Nogueira

O Executivo vota, na segunda-feira, celebrar os contratos interadministrativos com a freguesia de Campanhã e a união de freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, no âmbito do Fundo de Apoio ao Associativismo Portuense – 2023. Delegação de competências de concessão, gestão e apoio vai permitir apoiar, de forma mais próxima, um total de 34 projetos de coletividades.

Em Campanhã, o fundo de apoio vai chegar a projetos desenvolvidos com população em situação de pobreza e exclusão social, no âmbito da prevenção da saúde mental, projetos de literacia na área da saúde, atividades desportivas e culturais ou reabilitação de espaços. No total, serão apoiadas 13 associações da freguesia.

Nas freguesias do Centro Histórico, serão 21 as coletividades com projetos financiados. A celebração do contrato interadministrativo vai permitir o desenvolvimento de atividades como eventos culturais, programas para jovens ou idosos, desporto, reabilitação ou iniciativas relacionadas com a sustentabilidade ambiental.

Na proposta que leva a votação, o presidente da Câmara do Porto suporta que “as associações, coletividades e clubes continuam a desempenhar uma função relevante, pois são espaços privilegiados de sociabilidade, de construção de identidades e afetividades, de ocupação dos tempos lives, de dinamização da vida cultural, recreativa e desportiva, contribuindo para a coesão da cidade em diversas dimensões”.

875 mil euros para promover vivacidade do associativismo

Criado em 2019, o Fundo Municipal de Apoio ao Associativismo surgiu para "aprofundar modelos de apoio ao associativismo da cidade e incentivar a sua atividade e renovação". Em 2022, o Município transferiu para as freguesias/uniões de freguesia a competência pela implementação do programa, assim como a escolha dos projetos a apoiar.

A cada uma é atribuído um valor global de 120 mil euros, que deverá ser entregue às associações selecionadas, numa lógica de um máximo de 40 mil euros para projetos de infraestruturas e 20 mil euros para projetos diversos.

A estes valores, acrescenta-se a comparticipação de cinco mil euros para cobrir "custos com a implementação desta iniciativa", perfazendo um total de 875 mil euros de apoio municipal.

Para Rui Moreira, o número e a qualidade das candidaturas apresentadas nas edições anteriores "são prova inequívoca de que o movimento associativo está vivo na cidade".