Indústria tecnológica também se faz no feminino. E com o apoio do Município

A Women in Tech Summit Porto está de regresso à cidade. Com o apoio do Município, a 2.ª edição do evento, que se realiza nos dias 31 de maio e 1 de junho, visa desconstruir estereótipos nas profissões, mostrando que a indústria tecnológica (também) é um lugar para mulheres.

Com o mote "Inovação Inclusiva", o evento decorre em dois espaços distintos – no primeiro dia (sexta-feira) terá lugar no Crowne Porto Plaza Hotel, terminando (sábado) no auditório da Biblioteca Almeida Garrett –, e volta a escolher a Invicta como ponto de expansão da comunidade Women in Tech no território português.

No último dia, o evento irá contar com a presença do vereador da Economia, Emprego e Empreendedorismo, Ricardo Valente, juntando-se aos mais de 50 oradores nacionais e internacionais que vão enriquecer o debate com o seu conhecimento. O encontro ficará ainda marcado por momentos de networking.

Confirmada está ainda a presença da britânica Leanne Elliot Ypung, co-fundadora e CEO do Institute of Digital Fashion, que já foi distinguida com vários prémios internacionais e reconhecida como uma das mulheres líderes em WEB3, por publicações como a Vogue e a Forbes.

Atividades para crianças

No dia 1 de junho, para celebrar o dia da Criança, a Women in Tech Porto Summit convida os mais novos para uma manhã de diversão e aprendizagem. Em parceria com a empresa municipal Ágora, a Festa da Criança nos Jardins Palácio de Cristal irá contar com um espaço WIT Kids.

Entre as 10 e as 13 horas, crianças dos 6 aos 10 anos vão poder participar num dos cinco workshops: dinâmicas de aprendizagem de ciências da computação, agile mindset e Lego Serious Play, viagem ao espaço com a astronauta e cientista portuguesa Ana Pires, exploração de rochas espaciais, detetives digitais ou ciência e inclusão digital.

O Summit irá encerrar no Crowne Porto Plaza Hotel, com um sunset cocktail, para criar e potenciar laços de conhecimento entre os participantes.

A Women in Tech foi criada para enfrentar o desafio significativo da diversidade de género na indústria tecnológica onde, em Portugal, apenas 24% da força de trabalho é composta por mulheres.

A organização tem desenvolvido ações, dentro da sua missão, para a desconstrução de estereótipos nas profissões, promovendo e atraindo a população feminina para as áreas da tecnologia.