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Maratona do Porto regressa com novo percurso mas a mesma ambição

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Há 52 nacionalidades representadas entre os inscritos na prova principal do programa da Maratona do Porto. É “um sinal de que há confiança”, sublinhou a organização.

A 17.ª edição da EDP Maratona do Porto, que marca o regresso da prova à estrada e ao formato presencial, está cada vez mais perto. No dia 7 de novembro milhares de atletas vão desafiar-se nas três corridas que compõem o programa: EDP Maratona do Porto (42 km), APO Family Race Corrida dos Ossos Saudáveis (10 km) e EDP Fun Race (6 km).

Numa apresentação do evento, realizada na segunda-feira à tarde, no Salão Árabe do Palácio da Bolsa, a organização revelou que 30 por centro dos atletas inscritos na corrida principal são estrangeiros, representando 52 nacionalidades: “Um sinal de que há confiança no destino, na organização e na própria Maratona do Porto, que sempre teve na diversidade cultural um dos seus fatores identitários.”

França, Espanha, Itália, Brasil, Reino Unido e Alemanha são os países estrangeiros com maior contingente na prova, se bem que o leque de principais favoritos ao triunfo esteja uma vez mais entregue aos atletas quenianos e etíopes, que perseguirão o recorde da Maratona do Porto, tanto na vertente masculina (2h09m05s) como feminina (2h26m58s). Entre os portugueses, a organização destacou as presenças de Solange Jesus (CD Feirense), que venceu recentemente a Meia Maratona do Porto e faz agora a sua estreia na distância, e Carlos Costa (S. Salvador do Campo), sexto classificado (e 2.º melhor português) em 2014.

Catarina Araújo, vereadora da Câmara do Porto, confessou uma “enorme alegria” por voltar a ver nas ruas da cidade um evento com a qualidade, o prestígio e a dimensão da Maratona do Porto. “E mais ainda por podermos fazê-lo com todas as garantias de segurança e conforto para os participantes, como, aliás, já sucedeu na recente Meia Maratona do Porto. Espero, por isso, que este evento seja também um sinal de esperança e confiança para este recomeço”, sublinhou.

“Foi um ano difícil, mas não esmorecemos. Hoje, mais do que nunca, estamos todos empenhados em organizar a melhor Maratona de Portugal”, garantiu Jorge Teixeira, diretor geral da Runporto. “Apesar das alterações que tivemos de introduzir este ano no percurso da prova, conseguimos uma boa solução, já que os quilómetros que deixamos de percorrer em Vila Nova de Gaia, fomos recuperá-los a Leça da Palmeira, atravessando pela primeira vez a ponte móvel em Leixões”.

Depois do adiamento no ano passado, a 17.ª edição da mais participada maratona portuguesa regressa com várias novidades face a 2019, uma vez que as obras do tabuleiro inferior da Ponte Luiz I, a cargo da Infraestruturas de Portugal, obrigaram a organização a repensar o trajeto – que deixa de passar em Vila Nova de Gaia e passa a desenrolar-se exclusivamente nas cidades de Matosinhos e Porto.

A outra novidade diz respeito ao local de chegada, que é transferido do Queimódromo, onde está atualmente instalado o Centro de Vacinação e Testagem à Covid-19, para a Avenida do Parque, junto à entrada sul do Parque da Cidade, numa reedição do modelo que vigorou até 2014.

Para garantir a segurança e o conforto de todos os participantes, o plano de segurança submetido e aprovado pela Direção-Geral da Saúde obriga a que todos os atletas inscritos apresentem, no ato de levantamento do kit de participante, o Certificado Digital de vacinação ou, em alternativa, um teste negativo à Covid-19, válido à data e hora do evento.

A 17.ª EDP Maratona do Porto realiza-se a 7 de novembro e tem partida marcada para as 9 horas junto ao Sealife Porto. Todas as informações, assim como as inscrições, estão disponíveis em www.maratonadoporto.com até ao dia 2 de novembro.