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Mediação cultural ajuda à integração de quem chega à cidade

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As perspetivas, dilemas e desafios das cidades interculturais estiveram, esta sexta-feira, em debate na Casa do Infante. A sessão de abertura esteve a cargo do vereador da Educação e Coesão Social, que abordou a Estratégia Municipal para uma Cidade Intercultural.

"A Coesão Social é uma das prioridades estratégicas do atual Executivo municipal. Nesse sentido, definiu-se um conjunto de políticas ativas que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas, promovendo uma verdadeira inclusão e coesão social da população", sublinhou Fernando Paulo, destacando pessoas em situação de sem-abrigo, idosos isolados, vítimas de violência de género e doméstica, crianças e os jovens em risco, pessoas com necessidades especiais, comunidades ciganas e migrantes.

A mediação intercultural, segundo o vereador da Coesão Social, "aproxima, negociando cedências das partes, partindo do reconhecimento cultural do outro". "O Porto está hoje melhor preparado para ajudar na integração de quem chega à cidade, sendo fundamental o trabalho de mediação intercultural que vem sendo concretizado no terreno, e que conta, entre outras medidas, com um serviço de atendimento especializado, a funcionar no Gabinete do Munícipe", acrescentou Fernando Paulo.

Seguiu-se dois painéis, subordinados aos temas "Trabalho Desenvolvido e Desafios para o Futuro - Projeto de Mediadores Municipais e Interculturais do Porto" e "Políticas Públicas e Estratégias Locais para a Integração da Pessoa Migrante", que contaram com a presença de vários especialistas na matéria, bem como de dirigentes municipais da área da Coesão Social.

O Projeto de Mediadores Municipais e Interculturais do Porto iniciou-se em maio de 2019 e assenta numa parceria estratégia, coordenada pelo Município e estabelecida com quatro entidades dos territórios de intervenção, designadamente o Espaço T - Associação para Apoio à Integração Social e Comunitária, a Associação de Solidariedade e Ação Social de Ramalde, a Associação Ludotecas do Porto e a JRS-Portugal- Associação Jesuíta aos Refugiados - Associação Humanitária Mediação Intercultural, assumindo a prossecução de objetivos comuns e a consolidação de sinergias no desenvolvimento das atividades.