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Modelo para públicos mais vulneráveis em análise

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O auditório da Casa do Infante recebeu o primeiro encontro das equipas integradas no Modelo Integrado de Acompanhamento e Gestão de Casos (MIAGC). Cerca de 100 participantes, entre técnicos de várias instituições da Rede Social do Porto, puderam refletir sobre os resultados deste modelo e partilhar os desafios e oportunidades que se colocam à intervenção com os públicos mais vulneráveis.

Após uma fase piloto no território de Campanhã, este ano foi possível alargar o modelo a todo o concelho com a criação de sete equipas.

O vereador da Coesão Social abriu a sessão, congratulando-se "com a enorme adesão e presença dos participantes no evento, demonstrando bem o dinamismo da Rede Social da cidade". Fernando Paulo lembrou ainda que "este encontro pretende ser um ponto de passagem da fase da implementação e disseminação deste modelo para a sua fase de consolidação, pelo que o contributo e envolvimento de todos é crucial".

António Batista, consultor que trabalhou com o Município na elaboração deste modelo, afirmou, por seu turno, que "o MIAGC incorpora o espírito da rede social da cidade. A capacidade de decisão próxima tem muitas virtualidades. As juntas de freguesia são essenciais, devido ao cariz de representatividade democrática".

"O Modelo Integrado de Acompanhamento e Gestão de Casos tem a virtualidade de ajudar a ativar ou reativar com mais força as comissões sociais de freguesia. Estas são os elos naturais com a primeira linha de intervenção social. Queremos que o Porto seja um território onde se experimentam coisas novas", acrescentou.