Município e Universidade do Porto abrem Corredor Cultural para acesso dos estudantes à arte
Porto.
Notícia
Filipa Brito
O Corredor Cultural do Porto está aberto para permitir o acesso dos estudantes do ensino superior a museus, teatros e salas de espetáculos com condições especiais. Resultado de uma parceria entre a Câmara do Porto, a Universidade do Porto e outras instituições, a iniciativa quer levar a comunidade académica a conhecer espaços culturais e assistir a espetáculos dentro da Área Metropolitana do Porto (AMP).
A lista completa inclui, numa primeira fase, 50 instituições de 13 municípios da AMP. No Porto, os estudantes podem usufruir de 50% de desconto para espetáculos nos teatros do Rivoli, Campo Alegre, S. João e Carlos Alberto, as exposições dos museus de Serralves, do Carro Elétrico e Militar ou as produções do Coliseu.
Quem tiver o cartão da Universidade do Porto tem entrada gratuita no museu da instituição, assim como no Museu da Cidade e no do Centro Hospitalar Universitário. O Corredor Cultural oferece ainda condições especiais para visitar os museus das Marionetas, de Arte Sacra e Arqueologia, da Farmácia, da Misericórdia e do Futebol Clube do Porto, assim como monumentos como o Palácio da Bolsa, a Catedral do Porto ou a Torre dos Clérigos.
Os benefícios são para usufruto de “todos os estudantes do Ensino Superior, de instituições públicas e privadas, de todos os países abrangidos pelos acordos ERASMUS + – incluindo os internacionais (de grau ou mobilidade) e todos os novos estudantes que acabam de ingressar no ensino superior”.
No futuro, o Corredor Cultural deverá abrir horizontes e tornar-se, primeiro nacional, e depois europeu. “O objetivo é permitir que todos os estudantes universitários europeus possam, independentemente do país de origem, usufruir de um Corredor Cultural Europeu que inclua museus e salas de espetáculo”, afirma a U.Porto.
A instituição sublinha que a iniciativa “vem consolidar o compromisso de criar oportunidades iguais para todos os estudantes universitários no acesso às artes, à cultura e ao património”. O objetivo é “colocar a cultura no centro da Universidade e da vida coletiva, daí o compromisso de criar públicos competentes, capazes de melhor fruírem dos discursos artísticos a que terão acesso”, afirma Fátima Vieira, vice-reitora com o pelouro da Cultura da U.Porto.