Economia

Novas Agendas Mobilizadoras do PRR apresentadas no Porto

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Da mobilidade inteligente à inteligência artificial para criação de vacinas, da digitalização da indústria têxtil à utilização de insetos como alternativa à alimentação humana. Foram formalizados mais nove consórcios de Agendas Mobilizadoras, financiadas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. Cerimónia na Fundação de Serralves contou, na manhã desta terça-feira, com a presença do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.

“Quem vai transformar o país são as empresas, grandes e pequenas, e os centros de produção de conhecimento”, garantiu António Costa, lembrando que o objetivo destas agendas era, mais do que a recuperação económica no pós-pandemia, ir ainda mais além dos números de 2019 em termos de produção, inovação e de criação de emprego e de riqueza.

Para o primeiro-ministro, o ponto essencial está na nova dinâmica criada entre grandes e pequenas empresas, setor público e privado e centros científicos e tecnológicos, que terá “um efeito multiplicador no investimento”.

Com um orçamento global atual na casa dos três mil milhões de euros, os 53 consórcios totais aprovados, constituídos por 1.247 entidades, vão “multiplicar o PIB português” e, acredita António Costa, “alterar o perfil da nossa economia”.

As nove agendas hoje contratualizadas apresentam 245 novos produtos, serviços ou processos nas áreas da microeletrónica, mobilidade autónoma, gestão inteligente de água na indústria têxtil e do vestuário, inovação para a digitalização nos têxteis, potencial do uso de insetos para a alimentação humana e animal, bioeconomia azul, turismo, transição energética nos transportes e inteligência artificial.

O primeiro-ministro sublinha que estes novos projetos “mostram o que será o futuro da economia” e trazem “boas razões para, sem falsas esperanças e sem ideias míticas, Portugal ser mais forte, mais competitivo, com mais e melhor emprego, com mais produtos de valor acrescentado”. “É para com esses que o país tem um dever de gratidão”, concluiu o primeiro-ministro.