Cultura

Obras de Aurélia de Souza pertencentes ao acervo do Museu da Cidade cedidas para exposição no Museu Nacional Soares dos Reis

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Miguel Nogueira

Nove peças da coleção de pintura de Aurélia de Souza, propriedade da Câmara Municipal do Porto e pertencentes ao acervo do Museu da Cidade – Casa Marta Ortigão Sampaio, vão ser cedidas temporariamente ao Museu Nacional Soares dos Reis para exposição.

A cedência foi aprovado por unanimidade pelo Executivo, na reunião pública de segunda-feira, na sequência de uma proposta subscrita pelo presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira. As obras vão integrar a exposição temporária “Vida e Segredo. Aurélia de Souza 1866-1922”, organizada pelo Museu Nacional de Soares dos Reis, e que estará patente entre 24 de novembro a 22 de maio de 2023.

Este empréstimo surge após solicitação do Museu Nacional de Soares dos Reis e será regulado pelo contrato interadministrativo de comodato de bens móveis culturais a celebrar entre o Município e o museu, que assumirá todos os deveres. A cedência vai decorrer entre os dias 1 de novembro e 15 de junho de 2023,” incluindo os necessários períodos de levantamento e devolução”, pode ler-se.

A única exceção é a pintura a óleo sobre tela com o título “Santo António”, que deverá ser emprestada entre 24 de novembro e 15 de fevereiro de 2023.

No lote de peças a ceder temporariamente destacam-se ainda a pintura a óleo sobre tela “Retrato da Mãe da Artista”, a pintura de pastel sobre papel “Auto-retrato de Sofia de Souza” e a pintura a óleo sobre tela “Quinta da China e vaso com cravos”.

Rui Moreira sublinhava na proposta que “não há inconveniente no empréstimo das peças solicitadas”, salientando ainda que “encontram-se reunidas as condições de conservação e segurança.”

Compete à Câmara Municipal “colaborar no apoio a programas e projetos de interesse municipal, em parceria com entidades da administração central, bem como assegurar, incluindo a possibilidade de constituição de parcerias, o levantamento, classificação, administração, manutenção, recuperação e divulgação do património natural, cultural, paisagístico e urbanístico do município”, concluía-se no documento.