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Plano Municipal de Saúde está a ser acompanhado no terreno por diferentes grupos de trabalho

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O Plano Municipal de Saúde (PMS), apresentado no início deste ano, está a ser acompanhado e monitorizado, em termos da sua implementação no terreno (execução das atividades previstas e avaliação das metas propostas). Uma primeira reunião do núcleo executivo do plano e a entidades cocoordenadoras dos diferentes grupos de trabalho decorreu esta terça-feira, na Casa do Infante, e teve como principais objetivos apresentar as estratégias, os objetivos e as ações previstas em cada grupo, bem como definir, de forma estratégica e conjunta, as respetivas prioridades de ação.

A reunião contou com a presença da vereadora da Saúde e Qualidade de Vida, que destacou a definição das áreas de intervenção e das metas a alcançar no documento enquanto resultado da interpretação local das agendas globais e nacionais, num estreito alinhamento com os planos nacional, regional e locais de saúde. "Uma intervenção local colaborativa, a partir de uma visão partilhada da saúde, é capaz de produzir mudanças estruturais", frisou Catarina Araújo, acrescentando que o plano municipal "constitui um passo decisivo na consolidação de uma cidade saudável, inclusiva, inovadora e sustentável".

O plano prevê um sistema de avaliação e monitorização próprio, enquanto mecanismo de garantia de um acompanhamento próximo da sua implementação e da avaliação das metas propostas. Em consonância com a estratégia de trabalho participado, adotada previamente durante a construção deste documento estratégico, o envolvimento de parceiros é central, também nesta nova fase.

Cada grupo de trabalho criado é coordenado por duas entidades: uma, do Núcleo Executivo do Plano Municipal (Câmara do Porto, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, ACeS Porto Ocidental e ACeS Porto Oriental) e outra entidade, com trabalho de referência realizado localmente, na área específica de cada um dos grupos: delegação regional norte da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, Santa Casa da Misericórdia, Faculdade de Desporto, Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências da ARS Norte e Serviço de Psiquiatria Comunitária do Hospital de Magalhães Lemos.

Participaram ainda as coordenadoras das unidades de Saúde Pública dos ACeS Porto Ocidental e Porto Oriental, que, desde a primeira hora, trabalharam com o Município do Porto na construção do Plano Municipal.

"Queremos que o Porto seja um município de referência"

"A importância do planeamento estratégico para responder às necessidades de saúde da cidade", foi o mote para a intervenção da delegada de Saúde do Porto Ocidental, Delfina Antunes, que se referiu ao plano como "uma ferramenta estratégica potenciadora dos planos locais de saúde que facilita a abordagem de problemas prioritários e partilhados".

Já a delegada de Saúde do Porto Oriental, Eduarda Ferreira, cuja intervenção se focou no "Envolvimento local das comunidades e a Saúde da População", aludiu à relevância das sinergias, referindo que "o plano municipal dá resiliência aos planos locais de saúde".

Catarina Araújo terminou, referindo: "Queremos e trabalhamos para que o Porto seja um município de referência na promoção do bem-estar e da qualidade de vida, assumindo a saúde como compromisso de [e com] todos".