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Polícia Judiciária assinalou no Porto 77 anos com sentido de “responsabilidade acrescida”

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Sob o lema “Conhecimento, compromisso, coragem e ética. Na vanguarda da investigação criminal”, a Polícia Judiciária comemorou, no Porto, 77 anos de existência. Na cerimónia, que decorreu no auditório da Fundação Cupertino de Miranda, não faltou o bolo de aniversário e o diretor nacional da instituição reafirmou o objetivo de servir a justiça e o país.

“Trata-se de um momento relevante para a instituição, para todos os portugueses e para o país. 77 anos volvidos, afirmamo-nos como uma instituição sólida”, afirmou Luís Neves, acrescentando: “Fortalecer a Polícia Judiciária é fortalecer o serviço dos cidadãos. O que nos move é um único fito – melhor servir a justiça e contribuir para a segurança do nosso território.”

Sublinhando que todos na Polícia Judiciária estão “prontos para dar o melhor de nós ao país”, Luís Neves confessou sentir “especial preocupação com a criminalidade económico-financeira e a corrupção”. “A melhor prevenção da corrupção são julgamentos em tempo idóneo, havendo condenações ou absolvições. A justiça tem de ter igual para todos”, vincou.

“Vivemos uma conjuntura única, e isso dá-nos maior responsabilidade”, reiterou o diretor nacional da Polícia Judiciária, congratulando-se ainda com o “encontro de gerações” que a instituição vive, com a entrada de novos elementos e a transmissão de “conhecimentos na arte de investigar” por parte dos elementos mais experientes.

Na cerimónia de terça-feira à tarde, em que o Município do Porto esteve representado pelo presidente da Câmara Municipal, Rui Moreira, e na qual marcaram presença diversas entidades oficiais, a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, considerou a Polícia Judiciária “um exemplo a seguir.”

“Celebramos a dedicação, generosidade e presença de todos quantos fizeram de nós o que somos. Celebramos todos os funcionários que granjearam o reconhecimento desta instituição”, acrescentou a ministra, assinalando a “feliz coincidência” de a cerimónia acontecer no Dia Europeu da Justiça Civil. “A Polícia Judiciária é uma parte fundamental na realização da justiça. Por esse empenho, parabéns e obrigado”, concluiu.

A cerimónia incluiu um momento musical com o Ensemble da Orquestra Clássica do Centro, bem como uma palestra de José Damião da Cunha, professor catedrático da Universidade Católica do Porto, subordinada ao tema “Aspetos fundamentais do crime de fraude na obtenção de subsídio ou subvenção – artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 28/84”.